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Mostrando postagens de maio 19, 2017

JBS diz ter depositado US$ 150 milhões em contas destinadas a Dilma e Lula

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Foto: Divulgação O dono do grupo JBS, Joesley Batista, disse, em depoimentos de delação premiada, que fez depósitos em contas no exterior no valor de US$ 70 milhões para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de US$ 80 milhões para a ex-presidenta Dilma Rousseff. O valor total dos depósitos teria atingido US$ 150 milhões em 2014. As informações estão no vídeo do depoimento divulgado hoje (19) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o ministro Edson Fachin retirou o sigilo das delações dos empresários da JBS. Joesley Batista disse que as operações eram tratadas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo o empresário, o esquema começou em 2009 e o dinheiro foi usado em campanhas eleitorais. “Quando terminou o governo Lula, ele [Guido Mantega] falou: 'não, agora tem que abrir outra conta, essa conta aqui é da conta do Lula, agora tem que abrir uma para a Dilma'. Aí fiz uma pergunta: 'eles sabem disso? O Lula sabe disso, a Dilma sabe disso?' &#

Delação de donos da JBS é divulgada pelo STF e tem cerca de 2 mil páginas

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Foto: Divulgação O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou há pouco a íntegra da delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, controlador do frigorífico Friboi. A medida foi tomada após o ministro Edson Fachin homologar os depoimentos, firmados com a Procuradoria-Geral da República (PGR). São cerca de 2 mil páginas. As oitivas foram gravadas em vídeo. Ontem (18), após retirar o sigilo dos depoimentos, o STF divulgou   o áudio  gravado pelo empresário Joesley Batista em uma reunião com o presidente Michel Temer. A prova faz parte da investigação que foi aberta contra o presidente na Suprema Corte. Também foram citados os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Zezé Perrella (PMDB-MG), além da ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-ministro Guido Mantega. O áudio tem cerca de 40 minutos.   Na conversa  , Temer e Batista falam sobre o cenário político, os avanços na economia e também citam a situação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi pres

JBS ajudou a financiar campanhas de 1.829 candidatos de 28 partidos

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Imagem/Divulgação Apostando em um futuro bom relacionamento com prováveis candidatos que fossem eleitos em 2014, a J&F (holding controladora do grupo JBS) destinou mais de R$ 500 milhões para ajudar a eleger governadores, deputados estaduais, federais e senadores de todo o país, segundo os delatores.  Em um dos depoimentos que prestou ao Ministério Público Federal (MPF), com quem firmou acordo de delação premiada já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o diretor de Relações Institucionais e Governo da J&F, Ricardo Saud, entregou um levantamento detalhado em que aponta todos os candidatos financiados pela empresa. De acordo com Saud, o total em dinheiro repassado por meio de “pagamentos dissimulados” alimentou as campanhas de 1.829 candidatos. Destes, 179 se elegeram deputados estaduais em 23 unidades da federação e 167, deputados federais por 19 partidos. O delator não deixa claro quais pagamentos foram feitos via caixa 2 e quais foram doações oficiais. No

Delator da JBS disse que pagou propina a políticos com doação oficial

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Delação premiada do empresário Joesley BatistaImagem de reprodução O empresário Joesley Batista confirmou em sua delação premiada que a JBS usou doações oficiais para pagar propina a políticos que deram contrapartidas para beneficiar a empresa. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), o empresário explicou como funcionava o esquema de compra de políticos e confirmou que foram repassados recentemente cerca de R$ 500 milhões para agentes públicos. Joesley estimou que a empresa fez doação oficial de cerca de R$ 400 milhões em troca de contrapartidas e mais R$ 100 milhões por meio de moeda em espécie e notas fiscais falsas. Aos procuradores, Batista confirmou atos de corrupção que foram cometidos pela empresa, senadores, deputados, ex-presidentes da República. Joesley afirmou que a maioria das doações oficiais feitas pela JBS era propina disfarçada por contrapartidas recebidas. "Tem pagamento via oficial, caixa 1, via campanha, tem via caixa 2, tem dinheiro e

Delação da JBS: Loures tornou-se contato entre Joesley e Temer

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Foto: Brizza Cavalcante/ Agência Câmara O anexo da delação do empresário Joesley Batista, do grupo JBS, cita o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que foi chefe da assessoria parlamentar de Temer e foi filmado pela Polícia Federal (PF) recebendo uma bolsa que continha R$ 500 mil – o dinheiro, segundo Joesley, teria sido contrapartida de uma negociação de Loures junto ao Cade, em nome da JBS, e Loures teria sido indicado por Temer para resolver o problema. O contato de Joesley e Loures foi a solução após queda de Geddel, por conta do escândalo envolvendo a construção do edifício La Vue, em Salvador (lembre o caso), que o fez perder o canal de comunicação com Temer. “Ocorreu-lhe, então, contatar o deputado federal Rodrigo Rocha Loures”, diz o relatório. A troca de mensagens com o parlamentar teria começado no dia 4 de março deste ano, com mensagens de áudio no aplicativo WhatsApp. Joesley diz que, em contato com Loures, chamava Temer de “seu chefe”, sem oposição do d

Planalto desconfia que gravação da JBS foi editada e envia áudio a peritos

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Foto: Beto Barata / PR O Palácio do Planalto decidiu enviar o arquivo da gravação feita pelo empresário Joesley Batista para peritos. Auxiliares de Michel Temer desconfiam que a conversa foi editada, de acordo com a colunista Mônica Bergamo. Se for comprovada a montagem, o governo deve reforçar a ideia de que o presidente foi vítima de uma "conspiração", conforme dito pelo peemedebista a aliados logo que os áudios foram divulgados. O Planalto ainda deve reforçar o discurso de que o grampo foi ilegal, feito sem autorização da Justiça, e questionarão a Procuradoria-Geral da República. Joesley Batista, da JBS, gravou uma conversa em que Michel Temer compactua e estimula a compra do silêncio de Eduardo Cunha, e o ouve revelar suas tentativas de obstrução à Justiça.

Para Janot, Michel Temer deu anuência a pagamento de propina a Eduardo Cunha

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Foto: Beto Barata / PR No documento que encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que Michel Temer (PMDB) e Joesley Batista conversam sobre pagamento de propina com anuência do presidente. A gravação feita pelo empresário foi uma "ação controlada", combinada junto à PGR. "Os interlocutores tratam do ex-deputado federal Eduardo Cunha, que se encontra preso. Joesley afirma que tem procurado manter boa relação com o ex-parlamentar, mesmo após sua prisão. Temer confirma a necessidade dessa boa relação: 'tem que manter isso, viu'. Joesley fala que segue pagando propina 'todo mês, também' ao Eduardo Cunha, acerca da qual há anuência do presidente da República", descreve a PGR no texto a que O Globo teve acesso. No entendimento de Janot, esse diálogo indica que o ex-presidente da Câmara poderia revelar fatos comprometedores sobre o grupo. Temer nega as acusações e já ressaltou que não preten

Reforma trabalhista é suspensa e oposição quer barrar a proposta no Senado

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Geraldo Magela/Agência Senado Com a crise institucional do governo, a tramitação da reforma trabalhista no Senado foi suspensa e considerada “secundária” pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que é o relator da proposta nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS). Em nota oficial, ele afirmou que é preciso priorizar a solução da crise “devastadora” que o país enfrenta para depois seguir com os debates. O calendário de tramitação do projeto (PLC 38/2017) foi adiado, sem previsão para a retomada das discussões. Ferraço já havia anunciado a entrega do relatório na CAE para a próxima terça-feira (23), e a apresentação na CAS para o dia seguinte. A votação em Plenário estava prevista, inicialmente, entre os dias 12 e 15 de junho.

Relator da Previdência diz que não é possível avançar com reforma no atual cenário

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Luis Macedo/Câmara dos Deputados O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) divulgou nesta quinta-feira (18) nota em que afirma que não é possível avançar com a votação da proposta no atual cenário político. Para o deputado, a hora é de arrumar a casa, esclarecer os fatos e criar as condições para que a análise do texto seja retomada. O parecer de Maia ao texto do governo (PEC 287/16) foi aprovado no último dia 9 na comissão especial e deve ser votado agora ano Plenário da Câmara dos Deputados. Veja a íntegra da nota do relator: Nota à imprensa Ao longo da semana, tivemos a clara impressão de que as inúmeras notícias positivas divulgadas pela imprensa apontavam para um futuro melhor para o nosso País. Não tenho dúvidas de que a expectativa da Reforma da Previdência para a qual trabalhei com tanta determinação, sempre com norte de diminuir privilégios e garantir os benefícios aos mais necessitados, contribuiu para esse cenário de esperança.

Joesley contou que subornava procurador e juíz, e Temer achou que era lorota.

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O empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, revelou ao presidente Michel Temer (PMDB) que estava "comprando" um procurador da República por R$ 50 mil mensais. Em troca, o procurador infiltrado teria passado informações sigilosas sobre investigação da qual Joesley é alvo. Temer não acreditou na história, segundo informou nita do Palácio do Planalto divulgada esta noite. O presidente achou que o empresário contava vantagem. O procurador da República Ângelo Goulart Villela foi preso nesta quinta-feira (18), sob suspeita de vazar investigações para a JBS. Ângelo era membro da força-tarefa da Operação Greenfield, que investiga rombo bilionário nos maiores fundos de pensão do País. Durante a conversa, o empresário disse a Temer. "Eu tô meio enrolado aqui, né? No processo assim. Isso, isso. Investigado, não tenho ainda denúncia", seguiu Joesley em referência ao fato de que ainda não há acusação formal contra ele. Joesley prosseguiu. "Aqui eu dei conta de u