Esquema operado pela Schahin tem ligação com mensalão e caso Celso Daniel
No valor global de R$ 12 milhões, a outra parte do empréstimo concedido ao pecuarista José Carlos Bumlai – R$ 6 milhões foram pagos ao empresário Ronan Maria Pinto, tendo o PT como beneficiário – foi repassada aos publicitários Armando Peralta Barbosa e Giovane Favieri, destinada ao pagamento de dívidas de campanha da prefeitura de Campinas. O caso, no entanto, ainda está sob investigação, segundo o procurador Diogo Castor, integrante da força-tarefa da Lava Jato. Outro ponto ainda não esclarecido é o motivo do pagamento a Ronan, que foi alvo de mandado de prisão temporária nesta sexta-feira (1º), durante a 27ª fase da Operação Lava Jato. “Em princípio, não é uma pessoa vinculada a campanhas políticas, não é um marqueteiro”, aponta Castor, exemplificando com o caso de Campinas. Ronan, no entanto, foi condenado pela 1º Vara Criminal de Santo André com pena de 10 anos e 4 meses por corrupção, por participação no esquema de pagamento de propina na prefeitura do município, relacion