Assembleia do Rio ignora protestos e vota pela libertação de deputados presos
Em meio a protestos do lado de fora, ao som de bombas e cheiro de gás lacrimogêneo, a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, por 39 votos a 19 votos, além de uma abstenção, pela libertação do presidente da Casa, Jorge Picciani; do líder do governo, Edson Albertassi; e de Paulo Melo, ex-presidente da Alerj, todos do PMDB. Apenas quatro deputados puderam falar, dois a favor e dois contra. O 19º voto contrário à libertação dos deputados veio do presidente em exercício da Alerj, deputado estadual Wagner Montes, que mesmo tendo a faculdade de exercer ou não o voto, decidiu se posicionar publicamente pela manutenção das prisões. O primeiro a falar na sessão, nesta sexta-feira (17), foi André Correa (DEM), a favor da libertação, que citou o artigo da Constituição que garante a votação pela casa legislativa de origem sobre a prisão de um parlamentar. “Eu não quero neste país que se rasgue a Constituição”, bradou Corrêa. O segundo a falar, pela manutenção da pr