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Mostrando postagens de setembro 14, 2017

Maggi diz que nunca houve ação para agir de forma ilícita ou para obstruir Justiça

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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasi Alvo da Operação Malebolge, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, nesta quinta-feira (14), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, divulgou no fim da manhã nota na qual informa nunca ter agido ou autorizado ações ilícitas dentro do governo, ou para obstruir a Justiça. Maggi é investigado por supostas irregularidades, como o pagamento de propinas, obstrução da Justiça e favorecimento de empresas em contratos quando era governador de Mato Grosso (2003-2010). Senador licenciado pelo PP, ele está entre os citados em delação premiada do seu sucessor e também ex-governador, Silval Barbosa (PMDB). Este assumiu o cargo entre março e dezembro de 2010, com a renúncia de Maggi para se candidatar ao Senado, foi reeleito e governou o Estado entre 2011 e 2014. No fim de agosto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atribuiu ao ministro da Agricultura, "a função de liderança mais proeminente na organização criminosa" delat

Combate à corrupção não pode ser 'o ethos de um país', afirma Gilmar Mendes

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Foto: Nelson Jr. / STF O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou, em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, que o combate à corrupção não pode ser o maior princípio ético de um país. Na entrevista, publicada nesta quinta-feira (14), o jornal cita as críticas que o magistrado recebe por causa dos habeas corpus concedidos a investigados na Operação Lava Jato, como o empresário Eike Batista. “O ‘ethos’ de um país não pode ser a luta contra a corrupção”, afirmou.  Mendes defende que “existe uma parte da mídia e, claro, do Ministério Público, que entende que um julgamento só é bom quando se nega um habeas corpus”. “É preciso ser sensato”, completou. O ministro ainda fez uma avaliação sobre a situação política do país, que considerou que está “voltando ao normal”. 

PGR deve rescindir acordo de delação e anular imunidade de executivos da J&F

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Adicionar legenda BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve decidir pela rescisão do acordo de delação premiada com executivos do grupo J&F, proprietário da JBS, e não por uma revisão de parte dos benefícios concedidos, segundo fontes da Procuradoria-Geral da República (PGR) ouvidas pela reportagem. O procurador-geral deve, assim, pedir a anulação dos benefícios, entre eles a imunidade penal dos delatores. Por outro lado, seriam preservadas as provas e os depoimentos dados na delação, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Esta saída abriria caminho para que os executivos sejam denunciados pelos mesmos fatos imputados, por exemplo, ao presidente da República, Michel Temer. A segunda denúncia contra Temer, por organização criminosa e obstrução de Justiça, deve ser protocolada no STF até o fim da tarde desta quinta-feira. Rodrigo Janot decidiu não deixar a nova acusação contra Temer para amanhã, seu último dia útil de mandato. A decisão do g

Ferraz diz que foi traído por Geddel e que dinheiro era para campanhas do PMDB

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Foto: Reprodução / Rádio Povo Após ser preso pela Polícia Federal (PF) e, em consequência, perder seu cargo como diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), o advogado Gustavo Ferraz (PMDB-BA) afirmou à PF que quer colaborar com as investigações. Com um segundo depoimento mais detalhado, ele afirmou que se sentiu “traído” pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Isso porque, segundo informações d’O Globo, Ferraz afirmou que, embora tenha ido até São Paulo buscar uma mala com notas de R$ 100 nas mãos de um emissário do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seu grupo político não seria beneficiado com o montante. De acordo com o que foi relatado pelo advogado, Geddel lhe afirmou que o dinheiro serviria para abastecer campanhas do PMDB. A viagem a que Ferraz se refere aconteceu em 2012, período em que Geddel ocupava o cargo de Vice-Presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF) ( veja aqui ). Em meio à Operação Cui Bono? – que apura ilegalidades na li

Prefeitos e vices de Ibipeba e Barra do Mendes têm mandados cassados por Francis Juliano

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Foto: Montagem/reprodução Os prefeitos de Ibipeba, no centro norte, Demóstenes Barreto Filho (PSL), e de Barra do Mendes, na mesma região, Armênio Sodré Nunes (PMDB), tiveram os mandatos cassados. As decisões foram publicadas nesta quinta-feira (14) em sentença da juíza da 176ª Zona Eleitoral Marina Lemos de Oliveira. Além dos prefeitos, as medidas atingem também os vice-prefeitos, caso de Otaniel Pereira da Cruz (PTB), o Tanay, de Ibipeba, e Erick Gilliar, de Barra do Mendes. Contra Demóstenes, foram elencadas diversas irregularidades, em arrecadação para financiamento da campanha eleitoral; em prestação de contas, em gastos com transportes de eleitores, entre outras. Já a campanha de Armênio sofreu punição por abuso de poder político. Ainda pela sentença, os políticos ficarão oito anos inelegíveis. 

Indícios de obstrução à Justiça motivaram ação contra Maggi

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), é acusado de tentar obstruir a Justiça (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a operação desta quinta-feira contra o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), por entender que pessoas investigadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), incluindo Maggi, poderiam cometer o crime de obstrução à Justiça. Fux determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ministro, ao deputado federal Ezequiel Fonseca (PP-MT) e ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB).

Com prisão de Wesley, JBS se vê forçada a acelerar sucessão

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(FOTO: RAFAEL ARBEX/ ESTADÃO) Uma das maiores companhias de alimentos do mundo, a JBS amanheceu ontem sem dirigente e viu-se forçada a pensar a sucessão de Wesley Batista, medida que a cúpula da empresa vinha tentando postergar. Acusado de valer-se de informação privilegiada para lucrar no mercado acionário e de câmbio, Wesley teve a prisão decretada. Seu irmão, Joesley, já estava preso desde domingo, acusado de omitir informações em sua delação. Com Joesley e Wesley presos, o irmão mais velho, José Batista Júnior, conhecido como Júnior Friboi, compareceu à empresa para ajudar seu pai, José Batista Sobrinho, fundador da JBS, em deliberações emergenciais. Júnior já foi presidente da JBS. Wesley Batista Filho, presidente de uma divisão da JBS nos EUA, e filho de Wesley, também participou das conversas. Segundo fontes que acompanharam as discussões ontem, a família ainda trabalha com a possibilidade de Wesley retornar ao cargo nos próximos dias. Conforme apurou o Estado, há preo

Depois de cortar bilhões do PAC, Temer vai ao TO assinar obra do programa que nunca saiu do papel

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BRASÍLIA — Apesar dos recentes cortes de mais de R$ 7 bilhões feitos pelo governo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente Michel Temer chega a Xambioá (TO), na manhã desta quinta-feira, justamente para anunciar um empreendimento do PAC: a construção de uma ponte de 1700 metros que, se sair do papel, vai ligar os estados do Tocantins e do Pará. Veja também O presidente Michel Temer Planalto minimiza derrota de Temer no STF nesta quarta-feira O líder do governo no Senado, Romero Jucá, do PMDB, durante sessão - 05/09/2017 Jucá diz que delação de Funaro é ‘acordo entre amigos’ envolvendo Janot Procurador-geral da República durante lançamento da campanha #TodosJuntosContraCorrupção, no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) - 12/09/2017 Janot deve apresentar denúncia contra Temer mesmo com julgamento do STF adiado Gabriel Chalita durante missa de sétimo dia de Marisa Letícia - 09/02/2017 Chalita usou helicóptero de Funaro por 11 vezes em campanha a

Câmara adia novamente votação da PEC da Reforma Política

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Plenário suspende votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que trata de reforma política  Wilson Dias/Agência Brasil A votação da reforma política gerou nova polêmica na sessão de hoje (13) do plenário da Câmara dos Deputados. Após mais de cinco horas de debates e a tentativa de alterar o texto-base em votação, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) suspendeu a sessão por falta de quórum e adiou novamente a apreciação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/2003, instrumento que estabelece mudanças no sistema político-eleitoral e da criação de um fundo público para financiar as campanhas. O tema da reforma política deve voltar à pauta da Câmara na semana que vem. Mais uma vez, a proposta não obteve consenso entre os parlamentares. Os  deputados tentaram ainda colocar em votação  a análise fatiada dos itens, como havia sido definido na última sessão que apreciou o tema. No entanto, por falta de quórum, a sessão foi encerrada. Regimentalmente, a PEC precisa s