Executivos da Petrobras usam defesa de Dilma Rousseff
Executivos condenados por prejuízos na compra da refinaria de Pasadena dizem nas defesas apresentadas ao TCU estar no mesmo "barco" da presidente Dilma Rousseff, que aprovou o negócio em 2006, quando era ministra da Casa Civil e chefe do Conselho de Administração da Petrobrás. Dilma diz ter sido enganada pelo então diretor da área Internacional, Nestor Cerveró, por ele ter apresentado à cúpula da empresa resumo executivo que omitia cláusulas do negócio. Os executivos que atuavam na empresa em 2006, porém, tentam desmontar essa versão. Em documento de 25 páginas entregue por seus advogados, o diretor Financeiro da Petrobrás, Almir Guilherme Barbassa, sustenta que sua situação "é exatamente igual à dos membros do conselho". A defesa diz que Barbassa aprovou a aquisição sem saber da existência do laudo e das cláusulas Marlim e Put Option. A primeira assegurava à Astra Oil, sócia da Petrobrás em Pasadena, uma rentabilidade mínima, mesmo que a planta de refino não fo