Vírus da febre amarela sofreu diversas mutações genéticas inéditas, aponta Fiocruz
Foto: Divulgação / Ministério da Saúde Variações inéditas no genoma do vírus da febre amarela foram encontradas por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O sequenciamento completo do genoma do vírus responsável pela febre amarela foi finalizado e, a partir da análise, as variações foram encontradas. De acordo com o G1, não há registro dessas mutações na literatura científica mundial. A vacina ofertada atualmente protege contra diferentes genótipos do vírus, como o sul americano e o africano. A alteração detectada não afeta a proteína do vírus, que são utilizadas no funcionamento da vacina. Duas amostras de macacos bugios do Espirito Santo foram utilizados para o sequenciamento do genoma. “Os bugios são especialmente importantes nas investigações sobre a febre amarela por serem considerados 'sentinelas': como são muito vulneráveis ao vírus, estão entre os primeiros a morrer quando afetados pela doença. Além disso, estes animais amplificam eficientemente