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  Por:   Folhapress Após as prisões dos amigos de Michel Temer, o senador Randolfe Rodrigues, líder da Rede pelo Amapá, vai protocolar um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo. "Pelo que já se colocou, é improvável que o presidente não tenha ligação próxima com essas prisões. Tão logo tivermos acesso ao conteúdo das decisões que confirmem as suspeitas, a oposição vai apresentar um pedido de impeachment contra Temer", disse o parlamentar. Para ele, Barroso vai tornar os documentos públicos já na próxima semana.

Dielisson e Patrick fugiram da delegacia de Ipiaú nesta sexta-feira (Fotos: Divulgação) Dois presos custodiados provisoriamente no Complexo Policial de Ipiaú fugiram nesta sexta-feira (30). A fuga teria sido percebida no período da tarde. Os dois detentos foragidos foram identificados como Dielisson dos Santos Oliveira, de 31 anos, e Patrick Cardoso Pereira, de 20 anos. Eles tiveram acesso a área externa do Complexo Policial após abrir um buraco na parede da cela. Até a publicação dessa matéria, nenhum dos dois tinha sido capturado. Presos fizeram buraco na parede e fugiram. Dielisson foi preso pela PM no dia 15 de março com meio quilo de maconha ( ver matéria ). Já Patrick, foi preso no dia 20 de março. Segundo apontam as investigações da Polícia Civil, ele é o autor dos dois homicídios registrados esse ano no município de Ipiaú ( ver matéria ). A Polícia realiza buscas pelos foragidos. (Giro Ipiaú)

© Reuters As investigações apontam que foram feitas duas doações de R$ 500 mil A chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014 recebeu R$ 1 milhão de dois sócios do grupo Libra, Rodrigo Torrealba e Ana Carolina Torrealba. Eles tiveram mandados de prisão decretados nesta quinta-feira (29). No entanto, o paradeiro dos dois ainda é desconhecido e a prisão não foi efetuada. Do grupo Libra, apenas a empresária Celina Torrealba foi presa na operação, em sua casa no Leblon, bairro do Rio de Janeiro. As investigações apontam que foram feitas duas doações de R$ 500 mil, segundo documentos da prestação de contas da chapa vencedora das eleições. De acordo com o G1, em um dos casos, o dinheiro foi depositado no comitê de campanha de Michel Temer e depois repassado ao MDB. No outro, o dinheiro passou pelo comitê financeiro da campanha nacional. O ministro do STF Luís Roberto Barroso foi o responsável por expedir os mandados de prisão nesta quinta-feira (29), no âmbito da Operação Ska

© Ueslei Marcelino / Reuters As hipóteses foram levantadas pela Polícia Federal Na decisão em que autorizou a prisão de pessoas ligadas a Michel Temer nesta quinta (29), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso citou suspeitas de que o esquema de pagamento de propina ao ex-presidente e seus aliados funcione há duas décadas. As hipóteses foram levantadas pela Polícia Federal. De acordo com o ministro, há "indícios que demonstram a possibilidade de se estar diante de um esquema contínuo de concessão de benefícios públicos, em troca de recursos privados, para fins pessoais e eleitorais, que persistiria por mais de 20 anos no setor de portos, vindo até os dias de hoje".   Barroso afirmou que, dos documentos colhidos na investigação, destaca-se planilha contábil em que aparecem as siglas MT, MA e L como recebedores de recursos das empresas Libra, Rodrimar e Multicargo. Para ele, isso permite "supor sejam o excelentíssimo senhor presi