Esquema de Cunha criou 'escola do crime' para atuar no mercado
© Rodolfo Buhrer / Reuters Cunha nomeou indicações para trabalhar na Caixa e na Prece O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é suspeito de ter iniciado um esquema no fundo de pensão do Cedae. Quando a Caixa Econômica Federal assinou um convênio com o governo do Rio de Janeiro, em 2007, o esquema se sofisticou. O acordo permitiu que Cunha ampliasse o loteamento de cargos na diretoria e no Conselho Deliberativo da Cedae e da Prece, nomeando operadores responsáveis por investimentos do fundo de pensão no mercado financeiro. De acordo com a reportagem do jornal O Globo, o esquema possibilitou que o patrimônio da previdência complementar da Cedae, a Prece, fosse explorado com operações de compra e venda de papéis podres, superfaturamento na aquisição de materiais e investimentos incompatíveis com a realidade do fundo. As investigações indicam que, após o convênio entrar em vigor, a Caixa cedeu à Prece o funcionário Milton Luis de Araújo Leobons, próximo ao ex-deputado, para ocupar