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Mostrando postagens de julho 30, 2024

Fala de Lula sobre a eleição na Venezuela é preocupante, diz ex-embaixador no Brasil

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As primeiras declarações do presidente Lula (PT) sobre as eleições na Venezuela causaram surpresa em setores da oposição que viam esperança de o Brasil ampliar a pressão pela lisura do processo. Um dos diplomatas mais respeitados do país, Milos Alcalay, 78, ex-embaixador no Brasil (1997-2000), diz estar preocupado. “Nos preocupa muito o giro de Lula”, afirma ele à reportagem. “Parece que Lula agora é o porta-voz de Celso Amorim, não o contrário. São declarações muito pró-[Nicolás] Maduro, que praticamente deixam para as calendas gregas o problema”, segue Alcalay. “Os tribunais estão cooptados na Venezuela. Aqui não há Justiça. Dizer isso é permitir Maduro e não insistir que se contém os votos”. O brasileiro afirmou nesta terça-feira (30) não ver nada de grave ou de anormal no processo eleitoral venezuelano. E recomendou que os que questionam os resultados entrem na Justiça para questionar. “Todos aplaudimos a posição inicial de Lula, que de maneira muito clara e categóri

Maduro acusa líderes da oposição de vandalismo, e chavistas pedem suas prisões

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  Alto escalão do regime pede detenção de María Corina Machado e Edmundo González, principais nomes da coalizão opositora. Figuras do alto escalão do chavismo começam a pedir em Caracas a prisão da líder opositora María Corina Machado e do candidato Edmundo González, enquanto o ditador Nicolás Maduro afirma que a dupla é responsável por “atos de vandalismo no país”. “Dizemos a eles: na Venezuela há que ter Justiça”, afirmou Maduro nesta terça-feira (30) após se reunir no Palácio de Miraflores com todos os seus ministros. “Nesta madrugada detivemos um grupo criminoso que trabalha diretamente com María Corina”, afirmou, sem provas. O discurso chavista no país cresce contra a dupla que lidera a coalizão opositora que afirma ter saído vencedora nas eleições de domingo (28). Com alegados 80% dos votos apurados, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), majoritariamente chavista, deu vitória a Maduro com 51,2%. Mais cedo, Jorge Rodríguez, que preside a Assembleia Nacional controlada

Barroso afirma que algumas decisões do STF atrapalharam combate à corrupção no Brasil

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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta terça-feira (30) que decisões da corte atrapalharam o combate à corrupção no país. Ele citou três decisões contrárias à Operação Lava Jato em que foi derrotado nas votações do plenário. O ministro fez referência ao fim de prisão em segunda instância, à submissão do afastamento do então senador Aécio Neves (PSDB) ao Senado e à anulação de sentenças em razão da ordem de fala de delatores nos processos. “O Supremo anulou o processo contra um dirigente de empresa estatal que tinha desviado alguns milhões porque as alegações finais foram apresentadas pelos réus colaboradores e pelos réus não colaboradores na mesma data, sem que isso tivesse trazido nenhum prejuízo. Também acho que atrapalhou o enfrentamento à corrupção”, disse Barroso durante palestra na sede da ABL (Academia Brasileira de Letras), no Rio de Janeiro. O ministro, no auge da Lava Jato, era um dos principais defensores d