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Mostrando postagens de junho 23, 2023

Acordo Mercosul-UE inibe indústria brasileira, alertam especialistas

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Professor diz que mecanismo favorece bloco europeu Pressionado pelos europeus para assinar o acordo, o governo brasileiro tem elevado o tom das críticas ao tratado que busca integrar o Mercosul à União Europeia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou pontos do acordo de “inaceitáveis” ou de “ameaça” para o Brasil. Para os especialistas entrevistados pela Agência Brasil, os termos do acordo prejudicam o projeto de industrialização do país defendido pelo governo Lula e representam mais a proposta de ampla liberalização comercial promovido pelo governo anterior. Os quase 30 anos de negociações entre os dois blocos econômicos foram acompanhados pelo professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC paulista (UFABC) Giorgio Romano Schutte. Para ele, o acordo impede a neoindustrialização proposta pelo novo governo. Abertura dos mercados “Esse acordo significa facilitar a abertura dos mercados para a indústria avançada da Europa, leia-se da Alemanha, e do o

Setor público ainda busca equilíbrio entre transparência e proteção de privacidade

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Setor público ainda busca equilíbrio entre transparência e proteção de privacidade Casos recentes de sigilo a documentos públicos mostraram desafios na relação entre a transparência e a proteção de dados pessoais. Especialistas afirmam que leis de garantia da privacidade e acesso à informação não se contrapõem, mas se complementam como pilares do Estado democrático. Sancionada em 2011, a LAI (Lei de Acesso à Informação) estabelece normas para garantir a transparência. Qualquer cidadão pode solicitar informações a órgãos e entidades públicos, que, como regra, devem conceder o máximo de acesso possível. Assim como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a LAI prevê limites sobre dados pessoais sensíveis. Mas, a depender do contexto, detalhes relacionados à vida privada podem ser expostos se forem de interesse público. Marina Atoji, diretora de programas da ONG Transparência Brasil, diz que, no caso da lei de acesso à informação, os problemas surgem quando esse aspecto não é levado em co

Jerônimo Rodrigues destaca aquecimento da economia durante participação na festa de São João em Senhor do Bonfim

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O Espaço Gonzagão, no município de Senhor do Bonfim, reuniu aproximadamente 20 mil pessoas para celebrar o São João na noite desta quinta-feira (22), conforme Polícia Militar local. O governador Jerônimo Rodrigues seguiu de Jaguarari, onde estava mais cedo, para se somar à festa na cidade do Piemonte Norte do Itapucuru, acompanhado da primeira-dama Tatiana Velloso. A programação desta quinta (22) contou com shows de Zé Vaqueiro, Bruno e Marrone, Ju Santana e Nino Coutinho. “A grade está especial. Senhor do Bonfim tem um São João muito bom, que é referência no estado. Esse ano, a expectativa é de que a Bahia receba mais de 1,5 milhão de pessoas, e esses municípios com festas maiores são os grandes responsáveis por atrair este público”, afirmou o governador. Ele salientou ainda que, para incentivar a movimentação da economia, adiantou 50% do salário dos servidores para esta sexta (23). “Assim, as pessoas podem se preparar para receber seus convidados ou viajar”, completou Jerônimo. Renat

Estou doido para fazer um acordo com a União Europeia, diz a Lula a Macron

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O  presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente do Brasil, Lula “Não é possível que, em um encontro com líderes mundiais, a palavra desigualdade não apareceu”, afirmou o presidente Lula em encontro com o presidente francês Emmanuel Macron e dezenas de chefes de Estado, na cerimônia de encerramento da Cúpula do Novo Pacto Financeiro, que acontece em Paris desde quinta-feira (22). O encontro promoveu seis mesas redondas para discutir a reforma de instituições financeiras multilaterais e bancos de desenvolvimento, com o objetivo de alavancar o investimento em infraestrutura básica e ações climáticas nos países em desenvolvimento. “Junto da questão climática, temos que colocar a desigualdade. Salarial, de raça, de gênero, de saúde”, propôs Lula, acrescentando que o mundo aumentou a concentração de riqueza. “Se não discutir a desigualdade com igual prioridade à questão climática, podemos ter um clima muito bom e o povo morrendo de fome em vários países”, afirmou. Lula voltou a dize