Mãe luta na Justiça por liberação de remédio de maconha para filha de 5 anos
A pequena Any, de 5 anos, nasceu com uma síndrome rara que provoca convulsões de duas em duas horas. Por isso, ela não consegue falar e, apesar de ter aprendido a andar, seu progresso regrediu quando as crises pioraram. Há alguns meses, sua mãe Katiele Fischer descobriu que um composto a base de maconha tinha resultados muito positivos. Em janeiro, a menina teria passado três semanas inteiras sem uma única convulsão, quando em outubro chegou a sessenta delas semanalmente. “O canabidiol devolveu a ela suas funções”, diz Katiele, que conheceu o produto em um fórum na internet. O problema é que, por causa de questões burocráticas com a Anvisa e os Correios, suas encomendas foram barradas, já que no Brasil a maconha é ilegal. Quando Any voltou a ter várias convulsões já nos primeiros dias sem o remédio, sua mãe decidiu pedir na Justiça a liberação da substância. Se o pedido for aceito, a criança de Brasília será a primeira paciente a utilizar maconha medicinal no Brasil. Sua hist