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Mostrando postagens de janeiro 19, 2011

Plano de Dilma para erradicar pobreza põe em xeque modelo de reforma agrária

Estrela das mais brilhantes no início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, o Ministério do Desenvolvimento Agrário adentra o governo de Dilma Rousseff em meio a uma polêmica envolvendo seu papel no programa de erradicação da miséria - que está sendo desenhado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. A polêmica teve início dias atrás, quando, ao ser convocado para apresentar sugestões para o programa, técnicos do Desenvolvimento Agrário apresentaram uma série de números que, em vez de esclarecer, provocaram dúvidas sobre o futuro da reforma agrária no governo Dilma. Os dados, coletados no final do ano passado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) revelam que 38% do total de 924 mil famílias já instaladas em assentamentos da reforma agrária no Brasil não conseguem obter com seu trabalho sequer um salário mínimo por mês. Os números também apontam que a pobreza se concentra de maneira dramática nas regiões Norte e Nordeste: do total

Salvador garante R$ 135 mi para obras de prevenção ao período chuvoso

A Prefeitura Municipal de Salvador, através da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop), tem garantidos R$ 135 milhões, captados junto ao Ministério da Integração Nacional, para execução de ações preparatórias para o enfrentamento do período chuvoso em várias áreas da cidade. Entre as principais obras a serem realizadas estão contenção de encostas, serviços de macrodrenagem, recuperação do sistema viário e escoramento de casarões. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, somente no Subúrbio Ferroviário estão sendo investidos R$ 41 milhões, em 64 vias das bacias de Ilha Amarela, Itacaranha, Rio Sena, Plataforma, Subdistrito de Escada e parte de Cabrito. Nestas localidades estão sendo realizadas obras de pavimentação asfáltica, construção de passeios, instalação de caixas de sarjetas, além de micro e macro-drenagem. O órgão também está realizando obras de escoramento em 40 casarões no Centro Histórico com um investimento de R$ 7 milhões. Segundo

Temer e Cardozo tentam mostrar harmonia entre partidos

O vice-presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tentaram demonstrar total harmonia entre PMDB e PT, apesar da flagrante disputa de cargos entre os dois partidos. A pedido da presidente Dilma Rousseff, os dois se reuniram na tarde de hoje na vice-presidência para discutir que tipo de lei pode ser aprovada para evitar novas tragédias como as que ocorreram na região serrana do Rio. Questionados sobre as novas brigas entre os dois partidos por causa de cargos no segundo escalão, Temer reagiu brincando: "Vou fazer blague (piada). O ministro da Justiça diz que vai entregar todos os cargos do Ministério da Justiça para o PMDB e eu vou entregar todos os cargos da vice-presidência para o ministro da Justiça". Em seguida, perguntado se a guerra ainda vai longe, Temer afirmou: "não, não. Não há guerra". E Cardozo reiterou: "não há guerra". Tentando mostrar sintonia, Temer prosseguiu: "essa guerra é de algodão". O ministro

Operação da PF prende prefeitos no Piauí

Uma ação conjunta da Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram a operação Geleira para dar cumprimento a 84 mandados de busca e apreensão e de prisão em treze municípios do Piauí. A PF prendeu sete prefeitos e dois ex-prefeitos, além de assessores, secretários e ex-secretários acusados de participarem de um esquema de desvio de dinheiro público que chega ao montante de R$ 20 milhões em dois anos. A operação mobilizou mais de 300 agentes e 28 fiscais da CGU e usaram aeronaves e vans para transportar os 30 presos. Os agentes da PF prenderam os prefeitos de Uruçuí (Valdir Soares da Costa -PT), Landri Sales (Joedison Alves Rodrigues-PTB), de Caracol (Isael Macedo Neto-PT), de Eliseu Martins (Teresina de Jesus Miranda Dantas de Araújo-PSDB), de Ribeira do Piauí (Jorge de Araújo Costa-PTB), de Miguel Leão (Bismarck de Arêa Leão-PTB) e de Porto (Domingos Bacelar de Carvalho-PMDB). Os ex-prefeitos de Urucuí, Francisco Donato

PF prende ex-superintendente de Paranaguá por fraude

A Polícia Federal prendeu hoje oito pessoas acusadas de crimes envolvendo o Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. Duas continuam foragidas. Seis dos acusados estariam envolvidos em um esquema de desvio de cargas. Outros quatro, todos presos, são acusados de fraude em licitações, contratações irregulares de empresas e pedidos de propinas. Entre os detidos sob esta acusação está o ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) Daniel Lúcio Oliveira de Souza, nomeado pelo ex-governador Roberto Requião (PMDB) para o período de outubro de 2008 a abril de 2010. Contra o ex-superintendente e outros ex-funcionários do porto pesa a acusação de que teriam recebido R$ 5 milhões para que uma empresa vencesse a licitação para a dragagem do porto, que foi posteriormente anulada. Souza também é suspeito de ser proprietário de uma empresa contratada para serviços emergenciais, que custariam R$ 70 mil, com impostos, mas teria recebido R$ 270 mil. Dele também seria

CNI, Fiesp e Força Sindical criticam a decisão do BC

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a alta da taxa Selic foi uma decisão precipitada e pode atrapalhar o crescimento econômico. Em nota divulgada hoje, o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, afirma que "decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar para 11,25% ao ano a taxa de juros Selic é precipitada e compromete a capacidade de crescimento de longo prazo da economia". Segundo Castelo Branco, os efeitos das medidas de contenção do crédito adotadas em dezembro ainda não foram plenamente observados, o que somente ocorrerá nos próximos meses. "A elevação dos juros é o caminho mais fácil de controle de preços, porém o mais prejudicial. O impacto recai unicamente no setor produtivo, afetando negativamente a atividade e o emprego", destacou. Para o economista da CNI, o cumprimento da meta de superávit primário para 2011 depende principalmente da contenção de despesas governamentais. "A efeti

Copom decide elevar taxa Selic para 11,25% ao ano

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Alexandre Tombini (à esquerda) coordenou a primeira reunião do Copom em 2011 Alexandre Tombini (à esquerda) coordenou a primeira reunião do Copom em 2011   O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feiora, 19, elevar a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual para 11,25% ao ano. Desde julho do ano passado, o BC vinha mantendo o juro básico da economia brasileira em 10,75% ao ano, mas no último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em dezembro, a autoridade monetária já sugeria que a taxa poderia subir. A decisão desta quarta - a primeira reunião do Copom deste ano e sob o comando de Alexandre Tombini na presidência do BC - ficou dentro da previsão da maior parte dos analistas financeiros. Segundo levantamento, 61 de 64 instituições projetavam o aumento de 0,50 ponto porcentual, ajuste que dá início, de acordo com analistas, a um ciclo de aperto monetário que pode fazer com que a taxa básica de juros supere os 13% em 2011. Apenas duas instituições