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Temer quer enterrar denúncia ‘antes que Geddel fale’

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Foto: Marcos Corrêa/ Vice Presidência da República O presidente Michel Temer (PMDB) quer enterrar a segunda denúncia contra ele feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) “antes que Geddel fale”, segundo relataram aliados do chefe do Executivo nacional ao jornal O Globo. De acordo com a publicação, o Palácio do Planalto, porém, avalia que o cenário é mais favorável a Temer do que na primeira denúncia. Um dos motivos seria o desgaste do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, as contradições dos irmãos Batista e a contestada atuação do ex-procurador Marcelo Miller no processo. Aliados dizem, ainda assim, que Temer precisará atuar, porque grande parte da base aliada, principalmente do centrão, não aceita a articulação política do ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB).

Geddel alega risco de 'estupro' em pedido de prisão domiciliar

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© Valter Campanato/Agência Brasil Requerimento foi negado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal A defesa de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) alegou risco de "estupro" na Penitenciária da Papuda, local em que o ex-ministro está recolhido desde a semana passada, em Brasília, e pediu que ele volte para o regime de prisão domiciliar em seu apartamento em Salvador. O requerimento foi negado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que ressaltou o fato de os advogados do peemedebista terem usado informações "inverídicas" e "especulativas" na petição. A defesa se baseou em matéria publicada no portal "A Folha Brasil", no dia da prisão do ex-ministro, noticiando que mensagens vazadas por familiares de detentos do Complexo Penitenciário da Papuda dariam conta de "ameaças de estupro" que teriam sido "enviadas aos políticos que estão cumprindo pena ou prisão preventiva"...

Saiba quais são as etapas da segunda denúncia contra Michel Temer

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© Reuters O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova denúncia contra o presidente Michel Temer sob acusação de organização criminosa e obstrução de Justiça. Assim como na primeira denúncia, caberá à Câmara dos Deputados decidir se a denúncia deve ter continuidade. A Câmara dos Deputados decidirá se o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá ou não investigar o presidente Michel Temer pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça, a partir da nova denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A Constituição Federal determina que, para ser autorizada a abertura de investigação contra um presidente da República, são necessários os votos de 342 deputados, ou seja, dois terços dos membros da Casa. Caso contrário, o Supremo não pode dar continuidade ao processo. A partir do recebimento e da leitura da denúncia na Câmara e da notificação ao acusado, deverão ser seguidos rito...

Maggi diz que nunca houve ação para agir de forma ilícita ou para obstruir Justiça

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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasi Alvo da Operação Malebolge, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, nesta quinta-feira (14), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, divulgou no fim da manhã nota na qual informa nunca ter agido ou autorizado ações ilícitas dentro do governo, ou para obstruir a Justiça. Maggi é investigado por supostas irregularidades, como o pagamento de propinas, obstrução da Justiça e favorecimento de empresas em contratos quando era governador de Mato Grosso (2003-2010). Senador licenciado pelo PP, ele está entre os citados em delação premiada do seu sucessor e também ex-governador, Silval Barbosa (PMDB). Este assumiu o cargo entre março e dezembro de 2010, com a renúncia de Maggi para se candidatar ao Senado, foi reeleito e governou o Estado entre 2011 e 2014. No fim de agosto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atribuiu ao ministro da Agricultura, "a função de liderança mais proeminente na organização criminosa" delat...

Combate à corrupção não pode ser 'o ethos de um país', afirma Gilmar Mendes

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Foto: Nelson Jr. / STF O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou, em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, que o combate à corrupção não pode ser o maior princípio ético de um país. Na entrevista, publicada nesta quinta-feira (14), o jornal cita as críticas que o magistrado recebe por causa dos habeas corpus concedidos a investigados na Operação Lava Jato, como o empresário Eike Batista. “O ‘ethos’ de um país não pode ser a luta contra a corrupção”, afirmou.  Mendes defende que “existe uma parte da mídia e, claro, do Ministério Público, que entende que um julgamento só é bom quando se nega um habeas corpus”. “É preciso ser sensato”, completou. O ministro ainda fez uma avaliação sobre a situação política do país, que considerou que está “voltando ao normal”. 

PGR deve rescindir acordo de delação e anular imunidade de executivos da J&F

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Adicionar legenda BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve decidir pela rescisão do acordo de delação premiada com executivos do grupo J&F, proprietário da JBS, e não por uma revisão de parte dos benefícios concedidos, segundo fontes da Procuradoria-Geral da República (PGR) ouvidas pela reportagem. O procurador-geral deve, assim, pedir a anulação dos benefícios, entre eles a imunidade penal dos delatores. Por outro lado, seriam preservadas as provas e os depoimentos dados na delação, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Esta saída abriria caminho para que os executivos sejam denunciados pelos mesmos fatos imputados, por exemplo, ao presidente da República, Michel Temer. A segunda denúncia contra Temer, por organização criminosa e obstrução de Justiça, deve ser protocolada no STF até o fim da tarde desta quinta-feira. Rodrigo Janot decidiu não deixar a nova acusação contra Temer para amanhã, seu último dia útil de mandato. A decisão do g...

Ferraz diz que foi traído por Geddel e que dinheiro era para campanhas do PMDB

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Foto: Reprodução / Rádio Povo Após ser preso pela Polícia Federal (PF) e, em consequência, perder seu cargo como diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), o advogado Gustavo Ferraz (PMDB-BA) afirmou à PF que quer colaborar com as investigações. Com um segundo depoimento mais detalhado, ele afirmou que se sentiu “traído” pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Isso porque, segundo informações d’O Globo, Ferraz afirmou que, embora tenha ido até São Paulo buscar uma mala com notas de R$ 100 nas mãos de um emissário do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seu grupo político não seria beneficiado com o montante. De acordo com o que foi relatado pelo advogado, Geddel lhe afirmou que o dinheiro serviria para abastecer campanhas do PMDB. A viagem a que Ferraz se refere aconteceu em 2012, período em que Geddel ocupava o cargo de Vice-Presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF) ( veja aqui ). Em meio à Operação Cui Bono? – que apura ilegalidades n...