Entidades médicas orientam profissionais de saúde sobre vacina da febre amarelaEntidades médicas orientam profissionais de saúde sobre vacina da febre amarela
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Para dar maior segurança aos médicos e a outros profissionais de
saúde, quatro entidades médicas emitiram uma nota técnica para
esclarecer alguns pontos sobre a vacinação contra a febre amarela. O
texto foi assinado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm),
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), Sociedade Brasileira
de Infectologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
A nota
técnica inclui um protocolo inédito para orientar os profissionais que
atuam na triagem sobre quem pode ou não ser vacinado. O guia contém
perguntas sobre o uso de medicamentos, presença de determinadas
enfermidades e histórico de alergia grave ao ovo ou a algum dos
componentes da vacina.
Entre os grupos que não devem ser vacinados estão
crianças menores de seis meses de idade, pacientes com reação de
hipersensibilidade grave a algum componente da vacina, pacientes em uso
de medicamentos biológicos em geral, pacientes em uso de medicamentos
imunossupressores e pessoas com história de doença do timo.
Para os
grupos de precaução, a recomendação da vacina precisa ser analisada pelo
médico ou profissional de saúde, antes da aplicação. “Isto acontece
naquelas situações em que a contraindicação não deve ser generalizada
para todos, mas merece cuidado na avaliação dos riscos (possibilidade de
se infectar versus possibilidade de evento adverso grave e os
benefícios para seu paciente quando o risco de se infectar é maior que o
risco de evento adverso grave)”, informa o documento.
Os grupos de
precaução são formados por pessoas com doenças imunossupressoras ou em
tratamento com medicamentos imunossupressores, gestantes, pessoas
maiores de 60 anos de idade, mulheres amamentando lactentes com menos de
seis meses de idade, pessoas que vivem com HIV/Aids e pessoas com
doenças autoimunes, como lúpus, doença de Addison e artrite reumatoide.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil confirmou 1.127 casos e 331
óbitos entre 1º julho de 2017 a 10 de abril deste ano. Os estados do Rio
de Janeiro, Bahia e São Paulo estão com a cobertura abaixo da meta, que
é de 95%, e 10 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar contra
febre amarela.
(Fonte: Bahia noticias)
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