Indicados para o Ministério de Temer são alvo de ações

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A reforma ministerial que o presidente Michel Temer vai promover nas próximas semanas pode levar para a Esplanada mais nomes com pendências na Justiça. Titulares da pasta que vão disputar as eleições terão de deixar o cargo até 7 de abril. Pelo menos cinco dos cotados por partidos da base governista ou apoiados pelos atuais ministros para assumir o comando dos ministérios respondem a processos, são investigados ou já foram condenados. Estão nessa situação cotados para as pastas da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, da Saúde, do Esporte, da Educação e do Turismo. No caso do Trabalho, o atual interino pode ficar no cargo. 

Atualmente, no primeiro escalão do governo, os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil) são alvo de investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal, além do presidente Michel Temer, que teve o sigilo bancário quebrado por ordem do STF no inquérito para apurar supostas irregularidades em um decreto do setor portuário. Nesta terça-feira, 13, em discurso em São Paulo, Temer disse ter acertado na escolha dos ministros. Ao assumir o governo, ainda interinamente em 2016, o presidente afirmava que seu ministério seria de “notáveis”. 

No Ministério da Ciência e Comunicações, o ministro Gilberto Kassab (PSD) quer deixar no comando da pasta o atual secretário executivo, Elton Santa Fé Zacarias, seu homem de confiança, amigo e também fundador do partido. Zacarias é alvo de uma ação de improbidade administrativa derivada da Operação Lava Jato. Delatores da Odebrecht o acusaram de cobrar R$ 200 mil de propina para autorizar o início de obras quando era secretário municipal em São Paulo. Zacarias disse que não conhece os termos da ação.

Com informações do Estadão Conteúdo.



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