Após execução de Marielle, Rodrigo Maia retoma crítica à intervenção
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Parlamentar criticou a forma apressada como a medida foi deflagrada pelo presidente, acusando Temer de agir por razões políticas, não militares
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A execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) na última quarta-feira (14) fez com que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), intensificasse as críticas à intervenção na segurança pública do Rio por parte do governo Michel Temer (MDB).
Conforme relata a colunista Monica Bergamo, da Folha de São Paulo, o deputado relacionou o crime à falta de planejamento da operação, durante conversa com aliados. O parlamentar também criticou a forma apressada como a medida foi deflagrada pelo presidente, acusando Temer de agir por razões políticas, não militares.
Ainda de acordo com a coluna, a partir de uma visão mais pessimista, Rodrigo Maia e os seus aliados especularam sobre a possibilidade da execução ter partido de uma ação deliberada entre milícias vinculadas à "banda podre" da polícia. Esta seria uma forma de atingir o governo e colocar dúvidas sobre a intervenção em curso no Rio de Janeiro.
O parlamentar já declarou que espera que as investigações do crime sejam acompanhadas pela Câmara, que deve ser firme na cobrança de punições para os envolvidos no assassinato da vereadora. Maia chegou a ser hostilizado durante a sessão solene realizada em homenagem à vereadora carioca na quinta-feira (15), na qual autorizou, a pedido do PSOL, que fosse criada um comissão.
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