Operação deixa mortos no Chapadão e Cidade de Deus; Rio tem 15 baleados e 7 mortos desde sexta-feira
PM rende um dos 3 suspeitos de assalto em Bangu (Foto: Imagem de redes sociais) |
Operações da Polícia Militar deixaram quatros mortos neste sábado no Complexo do Chapadão, na Zona Norte, e na Cidade de Deus, na Zona Oeste. Já chega a 15 o número de baleados e 7, o de mortos no Rio em 24 horas.
Por volta das 17h de sábado, PMs balearam dois suspeitos no Chapadão durante troca de tiros. Um deles morreu e o outro está no Hospital Carlos Chagas. Com eles foi apreendido um fuzil calibre .556, dois carregadores do mesmo fuzil, radiocomunicadores e drogas.
De acordo com a PM, na sexta-feira (2), três suspeitos já tinham sido baleados na comunidade. Willians Paulo Sousa de Almeida, de 24 anos, Pablo Ferreira de Oliveira, de 19, e Vademir Souza da Conceição, de 20, foram levados ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.
Em outro confronto, na Cidade de Deus, um suspeito foi baleado e morreu. A PM prendeu quatro homens e apreendeu uma pistola e drogas.
Veja os baleados e mortos no Rio no período:
Cidade de Deus: 1 baleado, morreu
Chapadão: 5 baleados, 4 morreram
Praça Seca: 4 baleados, 1 morreu
Rocinha: 2 baleados, 1 morreu,
Av, Brasil: 1 baleado
Itaboraí: 1 baleado
Bangu: 1 baleado, morreu
Durante a tarde, PMs foram alertados pelo 190 que três homens armados circulavam em um carro no bairro de Bangu, Zona Norte. Ao abordar o veículo na Rua Boiubi, os suspeitos atiraram contra os policiais. No confronto, um criminoso foi baleado e levado ao Hospital Municipal Albert Schweitizer, em Realengo. Foi apreendido um revólver calibre .38. Os comparsas foram presos e o veículo, que era roubado, recuperado.
Milícia e tráfico na Praça Seca
Desde a tarde desta sexta, a região da Praça Seca, na Zona Oeste, tem registrado intensos confrontos armados entre grupos de milicianos e traficantes que disputam o controle do território. A vítima mais recente do conflito é uma mulher de 39 anos atingida no por volta das 9h deste sábado.
Na sexta, dois homens haviam sido baleados por volta das 20h na porta de um supermercado também na Cândido Benício, que é uma das principais vias do bairro.
Um deles foi David Grigiorio, que chegou a ser socorrido para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Madureira, mas não resistiu ao ferimento. A outra vítima foi identificada como Wellington Aurelio Castro, de 25 anos, que foi socorrido para o Hospital das Clínicas de Jacarepaguá e operado durante a noite.
Pelas redes sociais, nesta manhã de sábado, moradores da região relataram que os tiroteios recomeçaram. A PM informou que reforça o policiamento na região.
Assalto na Av. Brasil
Durante a madrugada, na Avenida Brasil - uma das principais vias da cidade -, o conflito fez mais uma vítima. Um jovem de 21 anos identificado como Emanuel Octavio de Oliveira Resende foi baleado na cabeça numa tentativa de assalto, na altura de Bangu, na Zona Oeste.
Segundo informações da Polícia Militar, Emanuel é fotógrafo e estava sozinho em seu carro. A corporação informou que o jovem foi abordado por criminosos, mas não soube informar mais detalhes do crime. A vítima foi socorrida para o Hospital Municipal Albert Schweitzer.
Morto na Rocinha e PM baleado em Itaboraí
A noite foi violenta também na Rocinha, favela na Zona Sul da cidade, em São Conrado. Segundo informações do 23º BPM (Leblon), duas pessoas foram atingidas durante uma troca de tiros entre criminosos e PMs da UPP na comunidade. Uma delas morreu.
Além das duas vítimas na Zona Sul, um policial militar foi baleado na cabeça após reagir a uma tentativa de assalto em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. O militar foi socorrido e levado para o Hospital João Batista Caffaro.
Segundo a Polícia Militar, o policial estava em uma lanchonete no bairro Manilha quando foi abordado por dois homens que passaram pelo local em um carro prata.
Ele entrou em luta corporal com os assaltantes, foi atingido por um tiro na cabeça e teve a arma levada pelos bandidos. O policial foi socorrido por testemunhas que estavam na lanchonete.
(Fonte: G1)
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