Governo não pagou a nenhum deputado estadual valor total de emendas em 2017

Foto: Divulgação ALBA
Mesmo após levar mais de dois anos sem pagar integralmente as emendas impositivas aos deputados estaduais, quando começou a fazê-lo no ano passado, o governo do Estado não chegou a empenhar para nenhum parlamentar pelo menos o valor total - anual - de R$ 1,4 milhão para cada. E a divisão dos R$ 15,4 milhões desembolsados para os deputados no ano passado não foi muito igualitária.

 Teve gente agraciada com valores graúdos, outros tiveram que se contentar com pouco, enquanto alguns saíram de mãos abanando. De acordo com levantamento feito pelo Bahia Notícias, com base em dados publicados pelo próprio governo do Estado, o deputado Antônio Henrique Júnior (PP) foi o campeão de emendas de 2017: recebeu R$ 824.980,00. Em seguida, veio Ivana Bastos (PSD), com R$ 780.807,53. 

O pódio é completado com o deputado Aderbal Caldas, que recebeu do Executivo R$ 762.627,56 para distribuir em ações para sua base eleitoral. No “TOP 5”, ainda estão Eduardo Salles (PP), com R$ 695.623,59, e Nelson Leal (PSL), que obteve R$ 678.899,85. 

Vale destacar que, no ranking dos mais agraciados, todos os deputados são da base governista. Uma menção honrosa do ranking fica para Robinho (PP). Um dos mais reclamões em relação à falta de pagamento das emendas pelo gestão Rui Costa, ele foi um dos que, no fim das contas, mais acabou empenhando recursos. O progressista recebeu R$ 627.432,56 do governo. 

Na outra ponta do ranking, a mais “pobre” no quesito emendas foi a petista Luiza Maia. Ela recebeu apenas R$ 6.212,00. Logo depois, vem Carlos Geilson (PSDB), dono de R$ 42 mil. Fátima Nunes (PT) e Targino Machado (PPS) estão em terceiro lugar com R$ 70 mil, enquanto Manassés (Pros), com R$ 84.051,60, e Hildécio Meireles (PMDB), com R$ 97.847,53. 

Em situação menos favorável que esse grupo, ficaram Pablo Barrozo (DEM), Rosemberg Pinto (PT), Marcelino Galo (PT), Carlos Ubaldino (PSD) e Adolfo Menezes (PSD). A eles, não foi destinada nenhuma emenda por parte do governo em 2017, segundo o levantamento. O presidente da Casa, Angelo Coronel (PSD), passou longe do ranking dos que mais receberam, mas também ficou distante dos que menos foram beneficiados. Teve R$ 280 mil para distribuir em ações indicadas ao governo.
(Fonte: Bahia Noticias)

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