Procuradoria da Espanha pede prisão de líderes da Catalunha
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A Procuradoria Geral espanhola pediu nesta quinta-feira (2) a prisão provisória, sem fiança, de oito membros destituídos do governo catalão, que são investigados pela Audiência Nacional da Espanha.
De acordo com a Justiça, os ex-conselheiros são acusados de cometer crimes de rebelião e sedição relativos ao processo de independência da região autônoma.
Entre os presentes para depor, estavam figuras de peso do antigo governo catalão, como o vice-presidente Oriol Junqueras e o ex-chanceler Raúl Romeva. O pedido da Procuradoria também solicitou a prisão do ex-conselheiro de Economia Santi Vila, que renunciou em 26 de outubro, um dia antes da votação no parlamento da Catalunha que decidiu pela declaração unilateral de independência. No entanto, ele tem o direito a pagar uma fiança fixada em 50 mil euros pela sua soltura.
Todos os membros compareceram diante da juíza Carmen Lamela, que investiga o governo da Catalunha, menos o ex-presidente Carles Puigdemont e quatro dos seus ex-conselheiros, Clara Ponsati, Antoni Comín, Lluis Puig e Meritxell Serret, que também foram intimados.
Segundo a imprensa local, o líder catalão ignorou a intimação do governo central. Ele está em Bruxelas, na Bélgica, onde denunciou um "processo político" De acordo com o advogado de Puigdemont, ele insiste que não está fugindo de suas responsabilidades perante a Justiça espanhola, mas que está na Bélgica para evidenciar sua situação diante da comunidade internacional.
Até o momento, ainda não foi divulgada ordem de detenção europeia para Carles Puigdemont e os quatro ex-conselheiros que estão na Bélgica. Mas, ao que parece, esse será o próximo passo da Justiça espanhola. Todos os acusados podem pegar até 30 anos de prisão. Com informações da ANSA
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