BNDES e outros acionistas querem saída de Joesley e Wesley da JBS
© Reprodução Decisão será tomada em Assembleia marcada para o próximo dia 1º |
A crise gerada na JBS pela
delação premiada dos controladores, os irmãos Joesley e Wesley Batista, não
passará impune. Pelo menos no que depender do BNDES, principal acionista
minoritário do conglomerado, com 21,3% das ações. O banco quer que seja aberto um
processo de responsabilidade civil contra os Batista - que mantêm, no bloco dos
controladores, 42% do poder de decisão.
E não está sozinho. Outros
minoritários, que detêm 36% do capital da JBS, deram início a uma articulação
para que o afastamento da família seja votado. Ambos os pontos serão decididos
pelos acionistas em assembleia, marcada para o próximo dia 1º.
Além de Joesley Batista, o BNDES
quer processar os ex-administradores Florisvaldo Caetano de Oliveira e
Francisco de Assis e Silva.E pede também que seja aberta auditoria externa para
contabilizar os danos e identificar outros responsáveis.
"A permanência dos Batista é
insustentável sob qualquer ponto de vista. São criminosos confessos e não
poderiam continuar no comando de qualquer companhia do Brasil", opinou, à
Folha de S. Paulo, o vice-presidente da Associação dos Investidores
Minoritários do Brasil, Aurélio Valporto.
Wesley Batista, em
teleconferência com o jornal, na manhã desta terça (15), não teceu comentários
sobre o BNDES. Sobre a assembleia, disse que será "uma ótima oportunidade
para mostrar o que foi feito" para controlar a crise pós-delação.
Fonte: Noticias ao minuto
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