Banqueiro alerta: “A economia do Brasil poderá entrar em falência e poupanças serão confiscadas”

Segundo Fernandes, que é criador dos bancos Garantia e Pactual, em um curto período de tempo, a dívida interna pública atingirá 100% do PIB […] trocando em miúdos, toda a riqueza produzida no país será ‘sugada’ pelo governo federal para pagar contas que foram feitas de maneira irresponsável.
“A situação será insustentável e o país entrará em uma total ingovernabilidade […] o sistema entrará em falência e atingirá não só os grandes bancos como também (por consequência) as pessoas físicas.” declarou Fernandes.


Ele explica que as grandes instituições bancárias não terão outra saída senão impedir seus clientes saquem suas poupanças, seja à vista ou a prazo.
” O caos levará ao calote da dívida interna brasileira com o consequente confisco de aplicações financeiras.” explicou.
Não se trata de teoria da conspiração ou de pessimismo:
“Temer e sua equipe econômica aprofundaram a depressão econômica e o rombo fiscal poderá ultrapassar a casa dos R$ 800 bilhões.” escreveu o banqueiro.
Abaixo o artigo que foi publicado no perfil do Linkedin do financista.
APERTE O BOLSO: O CALOTE VEM AÍ
Por Luiz Cezar Fernandes – sócio da Grt Partners.
O PRÓXIMO GOVERNO SE SENTIRÁ SEDUZIDO, INEVITAVELMENTE, POR UM CALOTE NA DÍVIDA PÚBLICA.
O crescimento da dívida pública interna atingirá 100% do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil, já na posse do próximo governo. A situação será insustentável, gerando uma completa ingovernabilidade.
Os bancos, hoje cartelizados em 5 grandes organizações, têm diminuído assustadoramente os empréstimos ao setor privado e vêm aumentando, em proporção inversa, a aplicação em títulos da dívida pública.
Os países que recentemente entraram em default, como a Grécia, não causaram grandes impactos internos, pois sua dívida era sobretudo externa e em grande parte pulverizada, inclusive em bancos centrais, fundos mútuos e de pensão.
O caso do Brasil é essencialmente diverso. Um default nossa dívida interna implicará na falência do sistema, atingindo de grandes bancos a pessoas físicas, passando por family offices e afins.
Para evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão, obrigatoriamente, que impedir seus clientes de efetuarem os saques de suas poupanças à vista ou a prazo.
Caso contrário, teremos uma situação ainda mais grave que a vivida pela Venezuela Reformas já ou só restará o CALOTE.

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