Fachin deve pedir a prisão de braço direito de Temer
© Reuters Nesta quinta, Rodrigo Janot reiterou pedido de prisão de Rocha Loures |
O cerco da Operação Patmos está cada vez
mais fechado em torno de Rodrigo Rocha Loures. O ex-deputado federal (PMDB) e
braço direito do presidente Michel Temer deve ter a prisão decretada pelo
Ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato. Pelo menos esta é a crença comum
no Palácio do Planalto.
A Patmos mira e Temer, o senador afastado
Aécio Neves (PSDB-MG) e Loures, citados na delação dos irmãos Joesley e Wesley
Batista, donos da JBS.
O ex-assessor especial do presidente foi
flagrado com uma mala de dinheiro vindo dos executivos. Alidados do governo têm
defendido, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que Fachin está sendo
“agressivo”, porém previsível. O presidente, por sua vez, não esconde de
aliados que não tem medo de uma possível delação de Rocha Loures.
Joesley pagou R$ 173 milhões a operador de
Cunha
Nesta quinta-feira (1º), o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, reiterou pedido de prisão do homem de
"estrita confiança" de Temer. Janot alegou ao Supremo Tribunal
Federal que a prisão de Loures se faz necessária "para garantia da ordem
pública" e para o prosseguimento do inquérito da Patmos.
No início da investigação, o procurador já
havia pedido a prisão de Loures que, quando foi flagrado pela Polícia Federal
com 10 mil notas de R$ 50, exercia mandato de deputado pelo PMDB do Paraná,
ocupando vaga do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), então na cadeira de
ministro da Justiça.
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Na ocasião, o ministro Edson Fachin,
relator da Operação Lava Jato no STF, rejeitou a medida e limitou-se a decretar
o afastamento de Loures do mandato parlamentar. Agora que Serraglio retomou sua
cadeira na Câmara, Loures perdeu a imunidade e Janot insiste no decreto de sua
prisão preventiva.
(Fonte: Noticias ao minuto)
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