Oito veículos são incendiados e principais avenidas do Rio são interditadas
Veículos são incendiados no Rio - Divulgação/Prefeitura do
Rio
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Pelo menos oito veículos foram incendiados na manhã de hoje
(2) em vários pontos da cidade. Três ônibus foram queimados por criminosos na
rodovia Rio-Petrópolis (BR-040), perto de Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense. Mais dois ônibus foram incendiados na Avenida Brasil, na altura de
Cordovil, sendo um na pista lateral em direção à zona oeste. Um caminhão foi
queimado na pista central, também da Avenida Brasil, em direção à região
central da cidade. Mais um ônibus foi totalmente destruído na Avenida Paris, na
altura da Praça das Nações, em Bonsucesso, e o outro na Rua Itabira, no mesmo
bairro. Também foi queimado um ônibus na Rua Bulhões Marcial, em Cordovil.
Devido à ação dos criminosos, a Polícia Militar interditou a
rodovia Rio-Juiz de Fora, a pista lateral da Avenida Brasil nos dois sentidos,
na altura de Parada de Lucas. A Linha Vermelha, via expressa que liga a Baixada
Fluminense à zona norte do Rio, foi interditada em toda a sua extensão. A Rua Bulhões
Marcial, em Cordovil, também foi interditada. Mais de 3 mil crianças da rede
municipal de ensino estão sem aula em Cordovil, por medida de segurança.
Em nota, a Polícia Militar informou que foi acionada, nesta
terça-feira (2), em razão de um intenso confronto entre criminosos na Cidade
Alta, em Cordovil. Na ação, trabalham policiais militares do Batalhão de
Operações Policiais Especiais (Bope), do 16° Batalhão de Polícia Miltar (BPM de
Olaria) e do 22°BPM (Maré). Já o Batalhão de Ações com Cães está em Parada de
Lucas.
Os batalhões de Policiamento em Vias Expressas e de Polícia
de Choque, além do Grupamento Aeromóvel, foram chamados para combater ações
criminosas contra veículos de transporte coletivo na Avenida Brasil e na
Rodovia Washington Luis (BR-040), onde ônibus foram incendiados.
Até o momento, 26 pessoas foram presas e 17 fuzis,
apreendidos.
Segundo a entidade, este ano, 50 ônibus foram incendiados
por criminosos, superando o total registrado em 2016 (43). Com esse tipo de
ataque, os veículos são inteiramente descartados, pois não há seguro para casos
de incêndios criminosos.
O custo estimado para reposição da frota incendiada este ano
já esté em torno de R$ 22 milhões. Segundo Fetrasnpor, com a crise econômica e
o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, não há garantia
para a compra de novos veículos, que podem demorar até um ano para entrar em
circulação. Em seis meses, somente na capital, cerca de 70 mil passageiros
deixam de ser transportados em cada veículo.
A matéria foi ampliada às 12h47
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