"Nossas putarias têm que continuar", diz ex-secretário de Cabral
© Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil Sergio Vianna também é alvo do Ministério Público Federal |
Uma denúncia do Ministério
Público Federal (MPF) acusa o ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes, o
empresário Miguel Iskin, e Sergio Vianna Junior de obstruírem as investigações
da Operação Lava Jato. A dupla teria usado Vianna para constranger o
ex-subsecretário Cesar Romero a alterar o conteúdo de sua delação premiada.
De acordo com informações da
Folha de S. Paulo, os acusados tentavam dificultar as apurações dos crimes de corrupção
e lavagem de dinheiro praticados no Instituto de Traumatologia e Ortopedia
(Into) e na Secretaria Estadual de Saúde do Rio.
O método utilizado por Côrtes e
Iskin era combinar, entre eles, versões a serem apresentadas à polícia.
"Meu chapa, você pode tentar negociar uma coisa ligada à campanha. Pode
salvar seu negócio. Podemos passar pouco tempo na cadeia... Mas nossas putarias
têm que continuar", escreveu Côrtes para Iskin, segundo a procuradoria.
"A preocupação entre os
denunciados em estancar as investigações ou pelo menos impedir que chegassem
com força às suas condutas era evidente", diz o MPF na denúncia.
Comentários