MERVAL: MORO PODE TER ADIADO DEPOIMENTO PARA PRENDER LULA
Na linha de frente da guerra
empreendida pela Globo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
jornalista Merval Pereira disse que o juiz Sergio Moro pode ter adiado o
depoimento de Lula em uma semana para tentar prendê-lo antes; "A PF pediu
o adiamento para organizar melhor o esquema de segurança ou está juntando mais
provas contra Lula?", questiona; segundo Merval, "a possibilidade de
Lula vir a ser preso nos próximos dias existe"; pesquisas divulgadas nos
últimos dias apontam que Lula seria novamente eleito presidente da República e
a direita brasileira, capitaneada pela Globo, conta apenas com o Judiciário
para tentar derrotá-lo fora das urnas
"O possível adiamento do
depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro decorre do receio de manifestações
populares em Curitiba ou sinaliza que Lula pode ser preso a qualquer
momento?", questiona o colunista Merval Pereira, do jornal O Globo, que é
também uma espécie de porta-voz informal da família Marinho.
Segundo Merval, a explicação
oficial – relativa à segurança do local – não faz sentido. "Desde março a
data está marcada, e os organismos de segurança tiveram tempo suficiente para
organizar seus esquemas preventivos. Se foram surpreendidos com uma
movimentação acima do normal de militantes petistas, serviços de inteligência e
segurança não são".
Antes previstos para 3 de maio, o
depoimento deverá ocorrer no dia 10 de maio. Segundo Merval, Lula pode ser
preso em razão do depoimento de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que disse
ter sido orientado pelo ex-presidente a "destruir provas" no âmbito
da Lava Jato, o que caracterizaria obstrução judicial.
"A PF pediu o adiamento para organizar
melhor o esquema de segurança ou está juntando mais provas contra Lula?",
questiona ainda Merval.
Pesquisas divulgadas nos últimos
dias por institutos como Vox Populi e Ibope apontam que Lula seria novamente
eleito presidente da República. Ou seja: a direita brasileira, capitaneada pela
Globo, conta apenas com o Judiciário para tentar derrotá-lo fora das urnas.
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