Acusada de incendiar casa e matar filho da namorada é presa

Com o rosto machucado e o corpo repleto de escoriações, que foram causadas por tentativa de linchamento de vizinhos, a mulher suspeita de atear fogo e matar o filho da companheira, um bebê de um ano e sete meses, foi apresentada pela Polícia Civil à imprensa na manhã desta sexta-feira (27). Na ocasião, a suspeita disse que não sabia que a criança estava em casa no momento em que colocou fogo no imóvel, que fica no bairro de Periperi, subúrbio de Salvador. "Eu não sabia que ela estava em casa. Na minha casa, coloquei fogo. Da criança, não sabia", alegou Ana Cristina Menezes Lima, de 48 anos. O caso ocorreu na noite de quinta-feira (27). Para a delegada que investiga o caso, Pilly Dantas, que é titular da 3ª Delegacia de Homicídios, não há dúvidas de que o crime foi intencional. "Todas as testemunhas dizem que ela sabia [que a criança estava dentro do imóvel] e trancou a casa com dois cadeados", afirmou. Conforme a polícia, a mãe do bebê, Maraísa dos Santos Rosário, de 31 anos, relatou que o crime foi motivado por uma briga entre o casal que ocorreu também na quinta-feira. Em entrevista coletiva, Ana Cristina negou a versão apresentada por testemunhas e disse que colocou fogo na casa por sempre ser ameaçada de ser colocada para fora. Ela reafirmou que não sabia que o filho da companheira estava no imóvel e disse que ateou fogo na cortina da casa e saiu. A delegada Pilly Dantas conta que, apesar de negar que sabia que criança estava em casa, Ana Cristina não esboçou arrependimento pelo incêndio. "Nenhum sentimento. Pelas perguntas no interrogatório, ela disse que não ficava arrependida do que tinha feito", afirmou a delegada. *G1

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