o Senado devolveu uma bomba”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, após reunir líderes partidários.
Antonio Araújo / Câmara dos Deputados |
A proposta de contrapartidas feita pelo Senado havia sido criticada
por vários deputados. “No final do ano legislativo, o Senado devolveu
uma bomba”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, após reunir
líderes partidários.
“Achar que, no dia 20 de dezembro, vamos votar aumento de
contribuição previdenciária e congelamento de salários, é achar que esta
Câmara não respeita a sociedade brasileira”, afirmou Maia. “Quanto às
contrapartidas incluídas de última hora para o Senado, infelizmente ou
felizmente, eu não compreendo que a Casa tenha condição de votar.”
O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), alertou que os estados só
chegaram a uma situação de calamidade financeira porque comprometeram
recursos com aumentos salariais – em alguns casos, avaliou, até mesmo
contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00). Ele disse que proposta aprovada pode não gerar os resultados esperados.
“Tivemos a oportunidade de dar ao País um projeto para corrigir os
defeitos que vêm acontecendo ao longo do tempo nos estados.
Lamentavelmente, não foi possível. Estamos produzindo um ‘Frankenstein’.
Nem atendemos aos estados nem à União”, criticou, lembrando a reação do
Ministério da Fazenda ao texto apresentado pelos líderes.
(Fonte: Agência Câmara)
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