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Operação foi realizada no dia 23 de novembro (Foto:Giro Ipiaú) |
Dos seis suspeitos de fraudes no Seguro Desemprego e FGTS, presos pela
Polícia Federal no dia 23 de novembro em Ipiaú e Ibirataia (
ver aqui),
apenas Gean César da Silva (servidor público municipal) continua detido
no Conjunto Penal de Jequié. Segundo informações apuradas pela
reportagem do GIRO, os outros cinco (Juvanete Nascimento Souza,
Alessandra Bispo dos Santos, Antônio Whelliton, Eric Santana Santos e
Ismar Santos Tinoco) foram soltos na semana passada e responderão pelos
crimes em liberdade. A justiça entendeu que eles não representam ameaça
às novas investigações. Além de Gean César, outro que também teve o nome
incluído nos mandados de prisão preventiva foi Sidnei Aquino dos
Santos, apelidado de 'Melado', mas ele já esteva preso desde o dia 26 de
outubro, após ser flagrado pela PM de Ipiaú com carteiras de trabalhos
em nomes de terceiros e um carro roubado. Os dois permanecem no Conjunto
Penal de Jequié. Além de Ipiaú e Ibirataia, a operação da Polícia
Federal foi realizada em Valença, Prado, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália e
Porto Seguro.
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Apenas Gean César e Sidnei Aquino (Melado) continuam presos. |
O Ministério Público Federal não descartou uma nova fase da Operação
Melaço. Segundo o promotor Flávio Matias, as investigações prosseguem.
“A Operação Melaço, na verdade constitui uma primeira etapa para pôr
fim nas atividades dessa organização criminosa, mas a investigação vai
se estender por algum tempo", disse o promotor federal numa entrevista
horas após a operação. O prejuízo já identificado pelo MPF passa dos
R$17 milhões. O dano à previdência social, está estimado em R$5 milhões.
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Sede do SineBahia em Ipiaú foi alvo das investigações (Foto:Giro Ipiaú) |
Segundo a investigação, a organização criminosa contava com a
participação de técnicos em contabilidade, aliciadores e atendentes do
Sine Bahia, que atuavam de forma coordenada há mais de 10 anos. Os
aliciadores recrutavam indivíduos dispostos a ceder seus documentos,
como carteira de trabalho e cartão cidadão. Os técnicos em contabilidade
inseriam contratos de trabalho retroativos, normalmente de um ano, nas
carteiras de trabalho e no Cadastro Nacional de Informações Sociais
(CNIS) para essas pessoas em empresas geralmente inativas ou
constituídas em nome de "laranjas". Então eram forjadas as rescisões dos
falsos vínculos laborais, e requeridos os benefícios de
seguro-desemprego e previdenciários. (Giro Ipiaú)
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