Deputados divergem sobre proposta de reforma trabalhista
Antonio Augusto / Câmara dos Deputados |
Deputados divergiram nesta quinta-feira (22) sobre a proposta de
reforma trabalhista anunciada em evento no Palácio do Planalto pelo
presidente Michel Temer. As medidas constam de projeto de lei a ser
enviado ao Congresso em regime de urgência
O principal ponto de discordância foi a prevalência de acordos entre
patrões e empregados sobre a legislação ( Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, Decreto-lei 5.452/43).
Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a medida vai
fortalecer a negociação coletiva, evitar a judicialização desnecessária e
dar segurança jurídica. Ele ressaltou que normas de segurança do
trabalho não poderão ser objeto de acordo.
Medidas provisórias
Também foi anunciada - e chegará ao Congresso por medida provisória - a permissão para saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) até o fim de 2015.
Também foi anunciada - e chegará ao Congresso por medida provisória - a permissão para saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) até o fim de 2015.
A opção deve beneficiar mais de 10 milhões de trabalhadores e
movimentar a economia em pouco mais de R$ 30 bilhões, segundo o
Executivo.
Atualmente, os trabalhadores podem sacar esses recursos na data do
aniversário, desde que estejam desempregados há pelo menos três anos.
Outro item que deve ser enviado ao Congresso por MP é a prorrogação
do até 2019 do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado em julho de
2015, que permite às empresas em dificuldade financeira reduzir a
remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%,
contanto que não sejam demitidos sem justa causa.
A vigência do PPE terminaria em 2017.
(Fonte: Agência Câmara)
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