PT encolhe, e PSDB é o que mais cresce em todo o Brasil
© Fornecido por Estadão Fernando Haddad foi derrotado por Doria em São Paulo
O PT foi o maior derrotado das eleições deste domingo. O partido, que desde sua criação sempre cresceu em número de eleitos a cada disputa municipal, teve um retrocesso significativo e terá em 2016 menos vitórias que em 2004.
Até as 21h30 de domingo, havia 204 petistas eleitos em um universo de 4.948 cidades com a apuração encerrada. Ainda havia 620 municípios com a contagem em andamento.
Outra medida que dá uma ideia do tamanho do recuo petista é a queda do partido no ranking dos eleitos. Há quatro anos, o PT estava na terceira colocação, atrás apenas do PMDB e do PSDB. Neste ano, deve cair para o décimo lugar, atrás até do DEM, um dos partidos que mais encolheram nas últimas décadas.
A derrocada do PT foi especialmente forte nas capitais. Neste domingo, o partido conquistou apenas Rio Branco, com Marcus Alexandre, que se reelegeu. Para o segundo turno, o PT se classificou apenas em Recife, com o ex-prefeito João Paulo.
O PMDB certamente manterá a posição de primeiro colocado no ranking. Até as 21h30 de ontem, o partido havia conquistado 951 prefeituras e estava a caminho de superar o resultado de 2012 (1.021). Do total das cidades com apuração encerrada, em 19% havia um peemedebista vitorioso. Em relação ao resultado de quatro anos atrás, houve crescimento de um ponto porcentual.
O segundo colocado no ranking também permanecerá o mesmo de 2012: o PSDB. Mas houve um crescimento significativo do partido, que elegeu 695 prefeitos há quatro anos e, em 2016, deve se aproximar de 800.
O porcentual de tucanos eleitos, que foi de 12,5% em 2012, deve passar para quase 15% neste ano. O número de eleitores que serão governados pelo partido terá um salto, principalmente por causa da vitória de João Doria em São Paulo, maior cidade do País.
RETRAÇÃO
O PSB, que foi a principal estrela do primeiro turno de 2012, ao conquistar 120 prefeituras a mais do que nas eleições de quatro anos antes, agora deve ter um leve recuo. Até as 21h30, havia 378 eleitos do PSB, menos do que os 440 da disputa de 2012.
O PRB, que em determinado momento chegou a liderar as pesquisas em São Paulo e no Rio de Janeiro, os dois maiores colégios eleitorais do País, deve crescer em relação ao resultado de 2012, quando elegeu 80 prefeitos. O resultado parcial de 2016, até as 21h30, indicava pelo menos 92 vitórias.
Entre os partidos que conseguiram eleger ao menos um candidato, o PSOL foi o que conseguiu ganhar em um menor número de cidades. Foram apenas 2 prefeituras conquistadas, mas esse número poderá ainda subir pois o partido disputará o segundo turno em duas capitais: Rio de Janeiro e Belém.
Em segundo lugar entre os nanicos, está o PMB, partido recém-criado e que conseguiu vencer em 3 cidades. Em seguida, vêm PPL com 4 prefeituras conquistadas, e depois Rede, com 5 cidades.
O PT foi o maior derrotado das eleições deste domingo. O partido, que desde sua criação sempre cresceu em número de eleitos a cada disputa municipal, teve um retrocesso significativo e terá em 2016 menos vitórias que em 2004.
Até as 21h30 de domingo, havia 204 petistas eleitos em um universo de 4.948 cidades com a apuração encerrada. Ainda havia 620 municípios com a contagem em andamento.
Outra medida que dá uma ideia do tamanho do recuo petista é a queda do partido no ranking dos eleitos. Há quatro anos, o PT estava na terceira colocação, atrás apenas do PMDB e do PSDB. Neste ano, deve cair para o décimo lugar, atrás até do DEM, um dos partidos que mais encolheram nas últimas décadas.
A derrocada do PT foi especialmente forte nas capitais. Neste domingo, o partido conquistou apenas Rio Branco, com Marcus Alexandre, que se reelegeu. Para o segundo turno, o PT se classificou apenas em Recife, com o ex-prefeito João Paulo.
O PMDB certamente manterá a posição de primeiro colocado no ranking. Até as 21h30 de ontem, o partido havia conquistado 951 prefeituras e estava a caminho de superar o resultado de 2012 (1.021). Do total das cidades com apuração encerrada, em 19% havia um peemedebista vitorioso. Em relação ao resultado de quatro anos atrás, houve crescimento de um ponto porcentual.
O segundo colocado no ranking também permanecerá o mesmo de 2012: o PSDB. Mas houve um crescimento significativo do partido, que elegeu 695 prefeitos há quatro anos e, em 2016, deve se aproximar de 800.
O porcentual de tucanos eleitos, que foi de 12,5% em 2012, deve passar para quase 15% neste ano. O número de eleitores que serão governados pelo partido terá um salto, principalmente por causa da vitória de João Doria em São Paulo, maior cidade do País.
RETRAÇÃO
O PSB, que foi a principal estrela do primeiro turno de 2012, ao conquistar 120 prefeituras a mais do que nas eleições de quatro anos antes, agora deve ter um leve recuo. Até as 21h30, havia 378 eleitos do PSB, menos do que os 440 da disputa de 2012.
O PRB, que em determinado momento chegou a liderar as pesquisas em São Paulo e no Rio de Janeiro, os dois maiores colégios eleitorais do País, deve crescer em relação ao resultado de 2012, quando elegeu 80 prefeitos. O resultado parcial de 2016, até as 21h30, indicava pelo menos 92 vitórias.
Entre os partidos que conseguiram eleger ao menos um candidato, o PSOL foi o que conseguiu ganhar em um menor número de cidades. Foram apenas 2 prefeituras conquistadas, mas esse número poderá ainda subir pois o partido disputará o segundo turno em duas capitais: Rio de Janeiro e Belém.
Em segundo lugar entre os nanicos, está o PMB, partido recém-criado e que conseguiu vencer em 3 cidades. Em seguida, vêm PPL com 4 prefeituras conquistadas, e depois Rede, com 5 cidades.
*Daniel Bramatti, José Roberto de Toledo, Rodrigo Burgarelli, Guilherme Duarte e Fabiana Cambricoli
(Fonte: msn.com)
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