Prisão de Cunha leva tensão ao Congresso e agita governo Temer
Eduardo Cunha é conduzido em avião da Polícia Federal de Brasília para Curitiba, onde ficará preso por tempo indeterminado (Foto: ABr) |
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso ontem em Brasília.
A notícia da prisão do homem que é apontado como arquiteto da
destituição da ex-presidente Dilma Rousseff agitou a quarta-feira em
Brasília. Ele foi capturado, preventivamente, perto do prédio onde mora
na capital federal, por ordem do juiz federal Sérgio Moro. A prisão foi
decretada no âmbito da Operação Lava Jato, informou a Polícia Federal.
Após o anúncio da prisão de Cunha, a Câmara dos deputados parou. O presidente interino da casa, Waldir Maranhão (PP-MA), encerrou a sessão, adiando mais uma vez a votação de emendas do projeto de lei que altera as regras de exploração do pré-sal. A instalação da comissão que vai tratar da reforma política também foi adiada. O retorno do presidente Michel Temer, em viagem ao Japão, também foi adiantado, embora o Palácio do Planalto negue que isso tenha relação com a prisão.
Após o anúncio da prisão de Cunha, a Câmara dos deputados parou. O presidente interino da casa, Waldir Maranhão (PP-MA), encerrou a sessão, adiando mais uma vez a votação de emendas do projeto de lei que altera as regras de exploração do pré-sal. A instalação da comissão que vai tratar da reforma política também foi adiada. O retorno do presidente Michel Temer, em viagem ao Japão, também foi adiantado, embora o Palácio do Planalto negue que isso tenha relação com a prisão.
Cunha
embarcou para o Paraná às 15h, no horário de Brasília. Desembarcou em
Curitiba às 16h50, segundo a Polícia Federal. Nesse intervalo, aliados e
adversários do ex-presidente da Câmara já discutiam de maneira
reservada e abertamente a possibilidade de uma delação premiada.
(Informações: Correio)
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