Lava Jato: Gim Argello é condenado a 19 anos de prisão em regime fechado
O ex-senador pelo PTB Jorge Afonso Argello, conhecido como Gim Argello,
foi condenado a 19 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, no
âmbito da Operação Lava Jato. O juiz federal Sergio Moro condenou
Argello nesta quinta-feira (13) pelos crimes de corrupção, lavagem de
dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa. A
força-tarefa da operação afirma que há indícios concretos de que Argello
solicitou vantagem indevida para evitar que os empreiteiros fossem
chamados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da
Petrobras, em 2014. "O condenado, ao invés de cumprir com seu dever,
aproveitou o poder e oportunidade para enriquecer ilicitamente, dando
continuidade a um ciclo criminoso. A prática de crimes por
parlamentares, gestores da lei, é especialmente reprovável, mas ainda
mais diante de traição tão básica de seus deveres públicos e em um
cenário de crescente preocupação com os crimes contra a Petrobras",
disse Moro, de acordo com o G1. Outros réus na ação foram Jorge Afonso
Argello Junior, filho do ex-senador; Paulo César Roxo Ramos, assessor do
ex-senador; Valério Neves Campos, ex-secretário-geral da Câmara
Legislativa do Distrito Federal; Robero Zardi Ferreira, diretor de
Relações Institucionais da OAS; Dilson de Cerqueira Paiva Filho,
executivo ligado à OAS; e Walmir Pinheiro Santana, ex-diretor financeiro
da UTC.
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