Hirs defende fim do voto obrigatório e questiona proibição de boca de urna por Claudia Cardozo / Renata Farias

Foto: TRE-BA

Próximo ao fim do período de votação nas eleições 2016, neste domingo (2), o presidente do TRE-BA, Mário Alberto Hirs, avaliou como tranquila a campanha deste ano. Para ele, a reforma eleitoral teve consequências positivas - como a redução das propagandas - e negativas - a exemplo da redução dos prazos. "Os registros de candidatura, nós julgamos muito e julgamos e não julgamos tudo. Esses casos ainda serão julgados. Continuamos em mutirão, trabalhando até tarde, em sessões diárias, demoradas, para tentar aniquilar com isso, mas sabendo que tem recurso no TSE, não termina aqui", explicou em entrevista ao Bahia Notícias. O presidente criticou ainda a obrigatoriedade do voto e avaliou que proibir a boca de urna pode não ser a melhor opção, já que "ela até provoca um certo equilíbrio". "Eu sou contra qualquer coisa obrigatória. Agora, é interessante. Se cria o voto obrigatório e uma multa de R$ 3 para quem não vota. Parece que é proposital. Se obriga a votar e estipula uma multa de R$ 3. Tem muita gente que prefere ir para a praia e pagar os R$ 3. Esse valor não paga a passagem de ônibus", defendeu Hirs. Leia a entrevista completa!

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