Mutirão de Cirurgias inicia exames pré-operatórios em Ipiaú
Exames são realizados na unidade móvel (Foto:Giro em Ipiaú) |
Com expectativa de atender 13 mil baianos no período de um ano, o
Mutirão de Cirurgias teve início nesta sexta-feira (02). O projeto,
vinculado ao programa Saúde sem Fronteiras, da Secretaria da Saúde do
Estado (Sesab), inicia suas atividades em Ipiaú. Além dos moradores do
município, esta primeira etapa beneficiará residentes de Aiquara, Barra
do Rocha, Dário Meira, Ibirataia, Itagi, Itagibá e Jitaúna. De acordo
com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, “inicialmente o
atendimento será para os pacientes que tenham o cadastro nominal
completo no Sistema de Gestão de Cirurgias Eletivas – Lista Única, e
necessitam de cirurgias de Hérnias inguinal, umbilical, recidiva e
epigástrica, Vesícula (colecistectomia), Miomectomia e Histerectomia”,
explica. Nos três primeiros dias do mutirão serão realizados exames
pré-operatórios em uma unidade móvel, que ficará na Praça Rui Barbosa,
em Ipiaú. Serão feitos Eletrocardiograma, RX de tórax (maiores de 45
anos), Ultrassonografia e consultas do cirurgião e anestesista. As
cirurgias serão realizadas de 5 a 22 de setembro, no Hospital Geral de
Ipiaú. Segundo João Sampaio, diretor do HGI, informou ao GIRO que serão
realizadas em média 20 cirurgias por dia na unidade hospitalar.
Foto:Giro em Ipiaú |
Com investimento de aproximadamente R$ 30 milhões, o objetivo da ação é
reduzir a fila de espera para a realização de seis procedimentos
médicos. A ação, inédita no País, foi lançada no dia 15 de agosto pelo
governador Rui Costa, em companhia da primeira-dama do Estado, Aline
Peixoto, e do secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas. O Governo
do Estado disponibilizará a equipe médica e toda a estrutura para os
procedimentos, além do acompanhamento do paciente após a cirurgia. Os
atendimentos médicos serão realizados nos hospitais estaduais e nas
unidades complementares de cada região do estado. Isso permitirá que o
paciente tenha maior comodidade e não faça grandes deslocamentos. As
prefeituras serão responsáveis pelo cadastramento e por garantir o
acesso dos pacientes às cidades onde serão realizados os procedimentos.
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