Testemunhas defendem atuação de Dilma na gestão das contas públicas
As testemunhas de defesa ouvidas na sexta-feira (26) no julgamento do
impeachment reafirmaram que Dilma Rousseff não cometeu crime de
responsabilidade e foi até rigorosa na gestão das contas públicas. Na
condição de informante, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo declarou que a
presidente afastada não desarranjou a economia, até pelo excesso de
responsabilidade fiscal. Ele citou o contingenciamento de R$ 78 bilhões
após uma queda na arrecadação provocada pela crise econômica mundial. Já
o jurista Geraldo Prado, que falou como testemunha, negou o crime de
pedalada fiscal ao ressaltar que a União pagou a diferença dos juros
cobrados ao Plano Safra. Ele destacou que o programa não precisava da
assinatura de Dilma, por isso, não há culpa ou responsabilidade. O
terceiro a falar foi o ex-secretário do Ministério da Educação Luiz
Cláudio Costa. Ele afirmou que os recursos remanejados para os decretos
eram próprios. Reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado.
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