Família é encontrada morta em condomínio no Rio de Janeiro
Foram encontrados os corpos do casal e dos dois filhos (Foto:Reprodução Facebook)
Quatro pessoas de uma família foram encontradas mortas por volta das 7h
desta segunda-feira, (29), no Edifício Lagoa Azul, que fica no
Condomínio Pedra de Itaúna, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Os
corpos de duas crianças e do marido estavam na área da piscina do
prédio e teriam caido do 18º andar. O corpo da mulher foi encontrado na
cama, dentro do apartamento. Segundo vizinhos e o porteiro do prédio, o
marido era Nabor Coutinho Oliveira Junior, 43 anos, a mulher Lais
Khouri, 48 anos, e as crianças Arthur, 7 anos, e Henrique, 10 anos. Em
uma carta encontrada no apartamento, há relatos de desespero. Em um dos
trechos está escrito: "Sinto um desgosto profundo por ter falhado com
tanta força, por deixar todos na mão mas, melhor acabar com tudo logo e
evitar o sofrimento de todos”. A carta foi encaminhada à perícia para
confirmar se foi escrita por Nabor. De acordo com o delegado titular da
Delegacia de Homicídios, Fabio Cardoso, a polícia não descarta nenhuma
linha de investigação.
O corpo de Nabor Oliveira e dos dois filhos foi encontrado na área da piscina do prédio. |
"O que se sabe é que a mulher da vítima estava com cortes no pescoço,
morta na cama. Os dois filhos e o homem estavam caídos no vão da
piscina. As informações iniciais obtidas no local do crime apontam uma
suspeita inicial de que ele teria matado a mulher com golpes de faca,
jogado as duas crianças e depois se jogado. Mas não descartamos outras
linhas", explicou o delegado. Para o delegado, a carta deixada no
apartamento aparentemente foi deixada por Nabor e mostra que ele tinha
problemas profissionais. "A carta sinaliza que ele tinha problemas
profissionais. Temos que analisar a carta com mais profundidade. Mas
também temos que conversar com familiares para saber o que aconteceu.
Ele trabalhava em uma empresa e mudou de emprego recentemente. Só
podemos falar que ele trabalhava em uma grande empresa", explicou Fábio
Cardoso. Leia mais no G1 >>>
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