Dilma volta a falar em plebiscito para novas eleições e reforma por Estadão Conteúdo
Foto: Agência Brasil
A presidente afastada Dilma Rousseff voltou na segunda-feira (8) a
classificar o governo interino de Michel Temer de golpista e reiterou a
defesa de um plebiscito para decidir sobre a antecipação de eleições,
além de uma reforma política. A petista discursou por uma hora no evento
Circo da Democracia, promovido por 150 entidades populares em Curitiba.
"Eu apoio o plebiscito, desde que tenha uma direção e uma reforma
política ampla. Nosso país está fragmentado partidariamente, que
tenhamos seis ou sete, mas não os 25 que estão no Parlamento mais os
outros que somam 35. Esse sistema é o pai e a mãe do fisiologismo. Como
está, corremos o risco de termos mais partidos e políticos que terão
acesso ao horário eleitoral, ao Fundo Partidário." Para Dilma, porém,
essa reforma ou pacto - que também inclui o econômico - não podem ser
realizados pelo governo interino. "Não é possível, pois ele (governo) é o
antipacto nacional", afirmou. Semana passada, o presidente do PT, Rui
Falcão, descartou a viabilidade da proposta de um plebiscito para novas
eleições caso Dilma retorne ao Planalto. A declaração contrariou a
petista.
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