Com Senado em silêncio, Collor cobra mesma regra que o atingiu

                                                       (Foto: Reprodução/ TV Senado)
O plenário do Senado acompanhou, em absoluto silêncio, como ainda não havia acontecido no julgamento da presidente ré Dilma Rousseff, a questão de ordem do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL) sobre a discussão em que dilmistas pretendem excluir da sentença de impeachment a suspensão dos direitos políticos da condenada por 8 abos.
Em sua intervenção, olhando fixamente para o presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, Collor lembrou que ao sofrer impeachment, em dezembro de 1992, o Senado ignorou sua renúncia ao cargo, apresentada momentos antes da votação, para condená-lo inclusive à perda dos direitos políticos por 8 anos.
Emocionado, o ex-presidente disse não entender como se pode aplicar interpretação diferente à regra constitucional, aplicada no caso dele, prevendo o impeachment com inabilitação para o exercício de função pública pelo período de oito anos.
(Fonte: Diário do Poder)

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