Para Janot, Dilma prevaricou por Samuel Celestino

Foto: Lula Marques/ Agência PT
A presidente Dilma Rousseff chega ao final do seu mandato com problemas pessoais e políticos que terá dificuldades para deles se afastar. Mesmo assim, mantém-se altiva como nesta terça-feira (3) aconteceu, ao acender a tocha olímpica e dizer que a que a crise política não atrapalhará os Jogos. Não teria outra coisa a falar, senão isto. De certo modo, os Jogos já estão prejudicados pelo final do seu governo melancólico. Até aqui, quase três meses antes do acontecimento, as atenções estão voltadas exclusivamente para a crise. De tal sorte é que vazou para a mídia uma decisão do procurador Geral da República, Rodrigo Janot, em processá-la no Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com Lula, o ministro Aloizio Mercadante e o ministro Marcelo Navarro, este do STJ. Entende Janot que a presidente teria cometido crime de prevaricação ao tentar esconder os problemas envolvendo a Petrobras, relatados pelo delator Delcídio do Amaral, numa tentativa de favorecer os empreiteiros das fortíssimas empresas que comandaram o assalto. Por aí se vê a que ponto chegou a presidente. Ela poderá vir a responder processo no STF, se for acatada a abertura do inquérito. Enfim, Rousseff planeja deixar o governo, provavelmente no dia 12, descendo a rampa do Palácio do Planalto. Faz parte. Até porque ela só deixará de ser presidente se for julgada, e condenada, no prazo de 180 dias.
Fonte Bahia noticias

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