Em audiência na CPI da Máfia do Futebol, pai de Neymar nega fraudes fiscais

                              Neymar da Silva Santos: "se analisar o que a Receita está cobrando, nós pagamos mais do que a Receita pediu"
Denúncias fiscais envolvendo o jogador de futebol Neymar dominaram o debate desta terça-feira (17) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia do Futebol. A comissão ouviu o empresário Neymar da Silva Santos, pai do jogador e responsável pela gestão da carreira do filho por meio da empresa NR Sports.
Os dois são investigados sobre supostas irregularidades fiscais no Brasil e na Espanha, país onde está sediado o clube Barcelona, onde Neymar joga.
Na audiência da CPI, os deputados Silvio Torres (PSDB-SP) e Arnaldo Jordy (PPS-PA) pediram detalhes dos cerca de R$ 190 milhões do jogador bloqueados pela Justiça brasileira, por suposta sonegação de impostos entre 2011 e 2013, quando Neymar ainda jogava no Santos.
O pai do jogador garantiu que pagou os tributos corretamente e atribuiu o problema a mudanças de interpretação nos critérios de cobrança da Receita Federal. "Eu acredito que a multa que estavam me cobrando é como se o que eu tributei como pessoa jurídica tinha que ser tributado como pessoa física. Primeiramente, o Fisco desconsidera o que eu paguei como pessoa jurídica e imputa tudo isso na pessoa física Neymar Junior. Se analisar o que a Receita está cobrando da gente naquele tempo, nós pagamos mais do que a Receita pediu. O que há é falta de entendimento", declarou.
O empresário fez um histórico dos contratos de Neymar desde que chegou ao Santos, aos 12 anos de idade, em 2002, até deixar o clube paulista, em 2013, rumo ao Barcelona. A transação entre os clubes paulista e catalão é investigada na Espanha por suposta evasão fiscal.
Fonte Agência Câmra)

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