Após anulação de votação do impeachment, Dilma pede cautela: 'não é oficial'
Foto: Reprodução / NBR
O atual presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão
(PP-MA), anulou na manhã desta segunda-feira (9) o processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff. O decreto “Eu soube agora o
que apareceu nos celulares de todo mundo, que o recurso foi aceitado.
Portanto o processo [de impeachment] está suspenso. Estou falando aqui
porque não podia de maneira alguma fingir que eu não estava sabendo. Mas
não é oficial, não sei as consequência; por favor, tenham cautela.
Vivemos uma conjuntura de manha e artimanhas”, afirmou Dilma, em meio a
forte ovação do público, após discursar sobre as universidades federais
criadas nesta segunda. Com a reação da platéia, Dilma pediu silêncio
para falar. "Depois a gente grita de novo". Dilma votou a defender que o
processo trata-se de um golpe de Estado e destacou que não está sendo
acusada de outros crimes que não o de responsabilidade, este também
refutado por ela. Não estou sendo acusada de enriquecimento ilícito,
porque não roubei; de ter contas do exterior, porque não tenho usando
dinheiro público pra me beneficiar por que não fiz isso”. Dilma afirmou
que os decretos não numerados “eram usuais” e que estão previstos em
lei. Ainda em menção às universidades criadas, Dilma destacou que o
“golpe” também se dirigia às políticas públicas do seu governo e do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eu quero dizer que isso é
fundamental, que a gente perceba que as coisas não se resolvem assim.
Vai ter muita luta, vai ter muita disputa. Muita”, afirmou.
(Informações Bahia noticias)
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