STF avalia estratégias para afastar Cunha da presidência da Câmara
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) discute dois caminhos para o caso
de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A linha mais radical prevê o afastamento
definitivo do deputado da presidência da Câmara. Um outro caminho, mais
intermediário é que o peemedebista só seria afastado quando Michel Temer
viajasse. Assim, em um eventual governo Michel Temer, Cunha não
assumiria a Presidência da República. Cunha, como presidente da Câmara, é
o segundo na linha sucessória caso a presidente Dilma Rousseff seja
afastada. Como o deputado é réu, a lei diz que ele não pode ocupar o
cargo, mesmo que por alguns dias. O afastamento temporário é avaliado
por alguns ministros como menos traumático, pois Cunha tem amplo apoio
na Câmara. O ministro Teori Zavascki, relator do caso, já disse na
quinta-feira (28) que levará o tema para ser discutido no plenário da
corte.
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