Associação Médica Brasileira pede suspensão imediata de autorização da Pílula do Câncer
Foto: Divulgação
A Associação Médica Brasileira (AMB) protocolou, na última sexta-feira
(15), uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) e um mandado de
segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão
imediata da lei que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética,
conhecida como “pílula do câncer”, sancionada pela presidente Dilma
Rousseff (Leia mais aqui)
e publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira (14). A
AMB justifica os pedidos devido ao “amplo desconhecimento acerca da
eficácia e dos efeitos colaterais da substância, incompatível com o
direito à saúde, previsto nos artigos 6º e 196 da Constituição Federal”.
A informação é do coordenador jurídico da AMB, Carlos Michaelis Júnior.
A solicitação é de suspensão imediata dos efeitos da lei, garantindo o
conhecimento científico em prol da sociedade e de forma a não gerar
falsas expectativas de sucesso no tratamento do câncer, ou comprometer
de maneira irresponsável pacientes com reais chances de cura por
tratamentos já reconhecidos. Para o presidente da Associação, Florentino
Cardoso, a presidente da República “ignorou completamente todas as
orientações e alertas científicos da AMB, Anvisa, CFM, sociedades
médicas, e o rigor científico que a questão requer”, acrescentando ainda
que Dilma estaria “expondo pacientes a um risco desconhecido e
aproveitando-se do desespero de alguns para, de maneira demagógica,
apresentar falsa solução à desassistência reinante no setor saúde, que
só piora ao longo dos anos”, concluiu.
http://www.bahianoticias.com.br/saude/
Comentários