Vice-presidente do Facebook foi preso por informações que não existem, diz WhatsApp
O WhatsApp se posicionou sobre a prisão do
vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan, nesta terça-feira
(1º) - clique aqui
para entender o caso. Segundo a companhia, pertencente ao
Facebook desde 2014, o "WhatsApp não pode fornecer informações que não
possui". Dzodan foi preso porque a companhia não liberou dados para
investigações sobre tráfico de drogas no Brasil. "Nós cooperamos o máximo
nesse caso e, apesar de respeitar o trabalho importante das autoridades,
discordamos fortemente dessa decisão. A polícia prendeu alguém por causa de
informações que não existem", diz a empresa, destacando que o app de
mensagens não guarda as conversas dos usuários. De acordo com a Folha, o
WhatsApp diz que tem acesso às mensagens apenas antes de elas serem entregues.
Depois que isso acontece, os textos, fotos e vídeos só existem nos aparelhos
dos usuários. O Facebook disse que está desapontado com a medida, que
classificou como "extrema e desproporcional", já que um executivo da
empresa foi escoltado até a delegacia por um caso envolvendo o WhatsApp, que
opera separadamente do Facebook. Dzodan foi preso após decisão do juiz de
Lagarto, em Sergipe, por querer que o aplicativo repassasse informações sobre a
localização e a identificação de suspeitos de tráfico, o que a companhia se
nega a fazer. O executivo foi levado nesta manhã para a Superintendência
Regional da PF, em São Paulo, onde prestou depoimento. Em seguida, foi
encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
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