Osama bin Laden queria que sua fortuna fosse usada na 'jihad'

Em um testamento escrito a mão, o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, afirma ter cerca de US$ 29 milhões em fortuna pessoal que gostaria que fossem utilizados "na jihad, para o bem de Allah". O testamento foi divulgado hoje juntamente com mais de 100 outros documentos capturados em maio de 2011, no ataque que resultou na morte de bin Laden no complexo de Abbottabad, no Paquistão. O líder da Al-Qaeda pretendia dividir suas fortuna entre parentes, mas queria que a maior parte dela fosse gasta na condução dos trabalhos de extremistas islâmicos após os atentados de 11 de setembro. A ameaça de morte repentina estava em sua mente anos antes do ataque fatal no Paquistão. "Se eu for morto", escreveu em 2008 em carta para seu pai, "reze muito por mim e faça caridade continuamente em meu nome, que estarei em grande necessidade de apoio para alcançar a casa eterna". Os documentos foram divulgados pelo escritório do diretor de Inteligência Nacional dos EUA. Eles revelam diversos assuntos, incluindo desentendimentos entre a Al-Qaeda e a Al-Qaeda no Iraque, que se tornou o que conhecemos agora como o Estado Islâmico; e a preocupação de bin Laden sobre a imagem pública da organização.


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