Para ministro da Defesa, entrada forçada em casas é necessária para combate ao Aedes
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou
nesta quinta-feira (4) que a entrada forçada em imóveis públicos e privados
para ações de combate ao Aedes aegypti é uma necessidade de segurança de saúde.
Segundo a Agência Brasil, entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 50 mil militares
farão visitas, em ação coordenada com o Ministério da Saúde e autoridades
locais, para inspecionar possíveis focos de proliferação nas casas e, se for o
caso, aplicar larvicida. "Em São Paulo, por exemplo, de 33 mil imóveis visitados
pelos militares, 10 mil estavam fechados. São armazéns, terrenos, residências
que estavam sem a presença de ninguém. Além disso, em quase mil não havia
pessoas autorizadas para permitir a entrada de agentes, apenas vigias, fiscais
ou porteiros", disse o ministro. Medida provisória publicada na última
segunda-feira (1º) autoriza a entrada de agentes de saúde em imóveis públicos e
particulares abandonados ou em casas onde o proprietário não esteja para
garantir o acesso e quando isso se mostre "essencial para contenção de
doenças" (veja aqui). Rebelo
explicou que a meta é visitar cerca de 3 milhões de residências. "Temos
que convencer a população que ela tem um papel decisivo. Como não existe vacina
contra dengue, Zika e chikungunya, a vacina é a conscientização da
sociedade".
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