Para barrar lama, Samarco instala boias de contenção no litoral do Espírito Santo
A onda de lama de rejeitos minerais que se formou após o
rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais,
no último dia 5, deve chegar ao litoral
do Espírito Santo a partir da noite deste sábado (21) até a madrugada de
domingo (22), segundo informações da Defesa Civil e da mineradora. Devido ao
período seco, um banco de areia formou-se e está impedindo a chegada da lama ao
mar. Máquinas da Samarco, mineradora que pertence à Vale e à anglo-australiana
BHP Billiton, trabalham para desobstruir o caminho até o litoral no vilarejo de
Regência, próximo à cidade de Linhares. A avaliação é que, caso a lama se dilua
no mar, os danos serão menores do que se permanecer represada. Segundo a
Agência Brasil, em uma tentativa de salvar a vegetação na foz [ponto de
desaguamento no mar] do rio Doce, a Samarco instalou boias de contenção às
margens. No entanto, não há certeza sobre a efetividade das boias, já que
tradicionalmente elas são usadas na contenção de vazamentos de óleo. O trajeto
da lama de rejeitos pelo rio Doce interrompeu o abastecimento de água em
municípios de Minas Gerais e Espírito Santo.
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