Mirabela busca apoio da comunidade para contornar crise e continuar operando

Diretores da Mineradora reuniram-se com prefeitos e representantes de entidades (Foto:Giro em Ipiaú)
O agravamento da crise internacional atingiu em cheio o setor da mineração.  Alguns projetos que envolvem a exploração e produção de minério de ferro, alumínio, zinco e níquel estão entre os mais afetados. Em meio a essa crise que impõe redução da demanda e queda de valores de commodities, a Mirabela do Brasil busca alternativas para continuar operando na região. É nesse sentido que vem pleiteando abatimento de impostos e liberação de créditos junto ao Governo Estadual. Na Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), a empresa diz ter um crédito retido, no valor de aproximadamente R$ 42 milhões. Ela pleiteia que esse crédito seja liberado gradativamente, sendo que ainda este ano ocorra a liberação de pelo menos 10% do total acumulado. Os executivos da Mirabela também buscam capitalização junto aos acionistas, ou seja, uma injeção de recursos, mesmo sabendo que estes não estão obtendo retorno do que já foi investido, tendo em vista que o preço do níquel vem despencando no mercado internacional. Com a queda nos preços busca-se cortar custos, o que implica em possíveis demissões, se as soluções não forem agilizadas.
Reunião aconteceu no auditório do Sindicato Rural de Ipiaú (Foto:Giro em Ipiaú)
Tratando-se de uma empresa de grande importância para a economia regional, representantes de diversos segmentos se reuniram na manhã dessa segunda-feira, 19, na sede no Sindicato Rural de Ipiaú para ouvir uma explanação do Diretor Financeiro da Mirabela, o economista, Nilson Mundim, a respeito do assunto. Esforços foram concentrados na busca de soluções que venham amenizar o impacto da crise. Desse modo formou-se uma Comissão que se encarregará de mobilizar a comunidade e encaminhar ao Governador Rui Costa, as demandas emergenciais apresentadas pela empresa.  O grupo é formado por prefeitos, parlamentares, empresários, representantes de clubes de serviços e ONGs, além da presidente do Território de Identidade do Médio Rio das Contas, Rita Rodrigues que salientou a importância da busca de  alternativas e soluções para que a Mirabela possa continuar funcionando, entretanto  disse que é  necessário cobrar as demandas sociais que a empresa precisa investir  no território.  Uma reunião com a Comissão foi agendada para a próxima quinta-feira (22), no auditório da Ceplac, em Ipiaú.  (GIRO/José Américo Castro)

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