Dilma anuncia corte de 8 ministérios e Wagner é confirmado na Casa Civil; confira reforma
A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou, oficialmente, a nova configuração da Esplanada dos Ministérios nesta sexta-feira (2). A reforma ministerial foi explicada durante declaração feita do Salão Leste do Palácio do Planalto e ela não respondeu a perguntas da imprensa. O anúncio estava previsto para a última semana, mas impasses entre os líderes do PMDB e a bancada da legenda no Congresso adiaram a conclusão das negociações. A intenção do governo federal é reduzir até R$ 200 milhões em gastos da União com o corte dos ministérios e de cargos comissionados. Os detalhes da economia, contudo, só serão apresentados na próxima semana pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Entre as mudanças especuladas, foram confirmadas, a ida do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, para a Casa Civil. Arthur Chioro (Saúde) e Renato Janine Ribeiro (Educação) deixaram o primeiro escalão, e Pepe Vargas (Direitos Humanos) comunicou na semana passada que retomará seu mandato na Câmara dos Deputados. Os ministérios de Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial foram fundidos na pasta Cidadania, e a Secretaria de Governo vai englobar Relações Institucionais e Secretaria Geral da Presidência. Veja o que continua igual e o que muda no governo Dilma:
Continuam no cargo
Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Kátia Abreu (PMDB)
Cidades: Gilberto Kassab (PSD)
Cultura: Juca Ferreira (PT)
Desenvolvimento Agrário: Patrus Ananias (PT)
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: Armando Monteiro (PTB)
Desenvolvimento Social e Combate à Fome: Tereza Campello (PT)
Esporte: George Hilton (PRB)
Fazenda: Joaquim Levy (Sem partido)
Integração Nacional: Gilberto Occhi (PP)
Justiça: José Eduardo Cardozo (PT)
Meio Ambiente: Izabella Teixeira (Sem partido)
Minas e Energia: Eduardo Braga (PMDB)
Sec. Aviação Civil: Eliseu Padilha (PMDB)
Sec. Comunicação Social: Edinho Silva (PT)
Planejamento, Orçamento e Gestão: Nelson Barbosa (Sem partido)
Relações Exteriores: Mauro Vieira (Sem partido)
Transportes: Antônio Carlos Rodrigues (PR)
Turismo: Henrique Eduardo Alves: (PMDB)
Advocacia Geral da União: Luís Inácio Adams (Sem Partido)
Banco Central: Alexandre Tombini (Sem Partido)
Controladoria-Geral da União: José Elito Carvalho Siqueira (Sem Partido)
Novos ministérios e/ou ministros
Casa Civil: Jaques Wagner (PT)
Ciência, Tecnologia e Inovação: Celso Pansera (PMDB)
Defesa: Aldo Rebelo (PCdoB)
Cidadania: Nilma Lino Gomes (Sem partido)
Saúde: Marcelo Castro (PMDB)
Trabalho e Previdência Social: Miguel Rossetto (PT)
Secretaria dos Portos: Helder Barbalho (PMDB)
Comunicações: André Figueiredo (PDT)
Educação: Aloízio Mercadante (PT)
Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini (PT)
Pastas extintas
Ministério da Pesca e Agricultura
Secretaria de Assuntos Estratégicos
Gabinete de Segurança Institucional (Perde status de ministério)
Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Secretaria de Relações Institucionais
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