Lutadores do UFC podem ser proibidos de falar sobre Jesus



Durante uma coletiva esta semana, Dana White, presidente do UFC, criticou a postura do cubano Yoel Romero, que expressou no octógono sua fé em Jesus de maneira polêmica. Por causa disso, os lutadores podem ser proibidos de falar sobre religião. Após derrotar o brasileiro Lyoto Machida, no último sábado, o lutador conhecido como “Soldado de Deus”, pediu que os americanos “voltassem para Jesus” e criticou a aprovação do casamento gay pela Suprema Corte. A tentativa de Romero em se justificar aos repórteres durante a entrevista coletiva indicava que ele havia sido repreendido pela organização do UFC. Dana White foi questionado sobre o assunto e replicou: “A realidade é esta: [Romero] acabou de ganhar a maior luta de sua carreira, os Estados Unidos não querem saber o que você pensa sobre Jesus. Eles querem saber da luta”. Depois, White insistiu: “Mantenha essas coisas em casa – religião, política, tudo isso… Legal que você ama Jesus. Ame Jesus o quanto você quiser, só não precisa fazer isso publicamente”. Não seria a primeira vez que atletas são impedidos de falar sobre sua fé em Jesus. Após vencerem a Copa do Mundo em 2002, jogadores brasileiros posaram para fotos com camisetas e faixas na cabeça falando de Jesus. Pouco tempo depois, a FIFA proibiu a exibição de camisetas com mensagens religiosas na comemoração dos gols. Não se sabe o que White fará para impedir os lutadores, uma vez que o MMA está repleto de atletas que falam sobre Jesus em suas entrevistas, especialmente quando vencem. Isso já aconteceu com Vitor Belfort, Eric Silva, Edson Barbosa, Benson Henderson, Rafael dos Anjos, Diego Sanchez, Jon Jones, Chris Weidman, e muitos outros. *Com informações MMA Mania e MMA News

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